sábado, 31 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Marley e Eu


Terminei hoje de ler o livro e confesso que foi dos poucos livros que me fez chorar. É uma história bonita e de lealdade, é impossível não nos apaixonarmos pelo Marley e pela família Grogan.
A história já foi adaptada ao cinema, ainda assim, do pouco que vi do filme, parece-me muito pouco realista.
Mas recomendo vivamente o livro. :)

PS - Eles também foram de férias 3 semanas para a Irlanda!! :)

Don't fall in love




Don't fall in love
From "Beauty and the Beast: The Enchanted Christmas"

Forte:
The quickest way to break your heart
Make you depressed and ill
Is to get tangled up inside
The side effects could kill

All passion is a waste of time
A deadly game pour vous
I am your friend, your cher ami
I wouldn't lie to you

If you must love someone, may I suggest
You love yourself! Just think it through
You'll never leave and you will find
You'll get more rest
You'll always feel as good as new
Your freedom is the most
Important thing, my friend
You must be strong, you mustn't bend
Don't talk for hours
Don't send flowers
Don't write poems
Don't sing songs and dance
Beneath the stars
That shine above
Don't fall in love

As soon as your heart rules your head
Your life is not your own
It's hell when someone's always there
It's bliss to be alone
And love of any kind is bad
A dog, a child, a cat
They take up so much precious time
Now where's the sense in that?

Love takes the wildest heart and makes it tame
If you're turned on, then just turn off
Emotions are a thing all great men overcame
Please, don't make this grande catastrophe
Don't get attached to anyone or anything
There's nothing worse than things that cling
You'll go to pot
You'll turn to drink
You'll never rest
You'll end up mad and
Looking like some
Poor demented dove
Don't fall in love
Don't fall in love

Como é que passei de princesa a vilã dos filmes da Disney??

sábado, 24 de dezembro de 2011

Véspera de Natal

Dia de tratar dos últimos preparativos.
Dia de terminar os embrulhos atrasados, os últimos postais, de me encher de brilhantes da cabeça aos pés.
Dia de pôr o barrete de Natal e as renas na cabeça e andar assim pela casa inteira.
Dia de, para muitos, receber a família em casa ou ir para casa da família.
Dia de tratar do perú.
Dia de moer o recheio.
Dia de enfeitar o tronco de Natal.
Dia de pôr as prendinhas por debaixo da árvore de Natal.
Dia do jantar da Consoada.
Noite de Natal :')

Feliz Natal a todos!! :D

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Antevéspera de Natal



Dia de tratar da preparação da comida de Natal.
Dia de receber visitas e família.
Dia de fazer o paio de chocolate!
Dia de estar na cozinha.
Dia de tratar das últimas prendas atrasadas.

:')

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Winter Solstice at Newgrange



Desejo-vos a todos um Feliz Solstício de Inverno, Yule para quem preferir :)

Quando estive na Irlanda visitei Newgrange, o túmulo que está na fotografia. Na manhã do Solstício de Inverno (e manhãs dos dias mais próximos do Solstício), a câmara é iluminada, a luz entra pela parte superior da entrada do túmulo, e percorre a passagem até ao chão da última câmara, onde estavam os ossos dos falecidos, num provável ritual de passagem e libertação.

Para quem tiver curiosidade em saber mais, aqui estão alguns sites que explicam melhor isto:

http://www.knowth.com/winter-solstice.htm

http://michaelhanley.ie/elearningcurve/win...and/2011/12/21/

http://networkedblogs.com/rOV85


Aqui estão imagens deste ano (de dia 18 de Dezembro) :') :
http://www.knowth.com/winter-solstice.htm

:')

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Para quê?

Para quê isto, sentir, viver, cansar-me?
De que vale, senão para me fazer chocar contra a inutilidade de respirar e contra a estupidez de estar vivo?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vulnerabilidade, três.

Que raio aconteceu para as coisas serem hoje o que são?
O que é que se passou que seja assim tão grave para gerar tanta coisa?
Porque é que eu não consigo de todo aceder a isso?
(...)

Vulnerabilidade, dois.

Perder-te dói.

Vulnerabilidade, um.

Digo as coisas ao contrário do que quero, do que penso.
É mesmo difícil dizer a alguém que diz que vai embora, que mesmo que não queiramos impedir nada, também não ficamos indiferentes à ausência.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Narciso




"A concepção de Freud é mais complexa do que a oposição amor de si (narcisismo) –amor do outro. Um objecto pode ser amado narcisicamente (procuro, no caso referido, amar no outro aquilo que eu próprio fui.)

O narcisismo […] não seria uma perversão, mas o complemento libidinal do egoísmo da pulsão de auto-conservação.
Comentário: Portanto o narcisismo não é apenas uma perversão ou mesmo uma fase do desenvolvimento mais ou menos ultrapassada mas um aspecto da dinâmica pulsional presente em cada um de nós.

Este narcisismo que se revela no delírio de grandeza e que corresponde ao retorno ao eu da libido anteriormente investida nos objectos é o que Freud chama narcisismo secundário.
•O narcisismo primário é, pelo contrário, uma fase normal do desenvolvimento individual, qualquer coisa a que volta justamente o narcisismo secundário.

O narcisismo na criança e no “primitivo”
•No primitivo, como na criança, encontramos …traços que se poderiam atribuir, se estivessem isolados, ao delírio de grandeza: sobrevalorização do poder dos seus desejos e dos seus actos psíquicos, “omnipotência do pensamento”, crença na força mágica das palavras”, etc.

Libido do eu e libido objectal.
•Formamos assim a representação dum investimento libidinal originário do eu; mais tarde uma parte [desta libido] é cedida aos objectos, mas, fundamentalmente, o investimento do eu persiste e comporta-se relativamente aos investimentos de objecto como o corpo duma amibarelativamente aos seus pseudópodes.

O narcisismo não é apenas uma fase do desenvolvimento mas corresponde a um investimento do eu que persistirá ao longo da vida. Freud passa do ponto de vista genético ao ponto de vista estrutural.
•A imagem da amiba é uma simplificação: já vimos que os investimentos de objecto podem ser narcísicos, etc."

Aulas de Personalidade, 2010

A criança solitária, um auto-enaltecimento e um sistema de auto-regulação (acalmar) deficitário. Desistência comum do processo, sobretudo em fase inicial, por incapacidade de estabelecer a relação, por não suportar a dor da criança solitária, ou por considerar o terapeuta como não sendo bom o suficiente...
(Young)

Prognóstico?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

We have plans...

Destroying the universe:
1 - Who are you, universe?
2 - Fuck you!!
3 - We are gonna kill you!!



Se o universo diz para eu ser mindfull e dá-me tudo de mau que eu tenho capacidade para aguentar...


...eu respondo: fuck you, universo!

Estou farta de tanta coisa má a acontecer! Vai chatear outro!!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

...

Há alturas em que o universo conspira de formas que me passam totalmente ao lado.
Podia perguntar-te, universo, "porquê?porquê tanto ao mesmo tempo?" mas na verdade, sei que me vais responder "é o que é".
Qual é a lição a retirar disto tudo? Não sei.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

(...)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Goodbye*




When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
So she ran away in her sleep
And dreamed of para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Every time she closed her eyes
Ooohh
When she was just a girl
She expected the world
But it flew away from her reach
And the bullets catch in her teeth
Life goes onIt gets so heavy
The wheel breaks the butterfly
Every tear, a waterfall
In the night, the stormy night
She'll close her eyes
In the night
The stormy night
Away she'd fly
And dreams of para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh
She'd dream of para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh
La-la-la-la-la
And so lying underneath those stormy skies
She'd say oh-oh-oh-oh-oh-oh
I know the sun must set to rise
This could be para-para-paradise
Para-para-paradise
Para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh
This could be para-para-paradise
Para-para-paradise
This could be para-para-paradise
Whoa-oh-oh oh-oooh oh-oh-oh

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Histórias de Embalar


É reconfortante regressar ao mundo das histórias antes de adormecer.
E esta é tão querida... :)

...



"Se teve alguém na sua vida que se suicidou, provavelmente sente culpa.

É natural sentir que podia ter agido de forma diferente, que podia ter feito coisas diferentes. Poderá sentir que deveria ter notado os sinais.

Talvez reveja constantemente os últimos tempos que passou com essa pessoa.

As últimas coisas que lhe disse.


Gostávamos de lhe propor que parasse por momentos e ficasse com esta ideia: uma pessoa que se suicida está em grande sofrimento.


Enquanto amigos e familiares, podemos fazer o que está ao nosso alcance para demonstrar a importância que a vida dessa pessoa tem para nós. Mas muitas vezes os sinais são difíceis de detectar, e mesmo que os tivesse reconhecido, isso não seria uma garantia de que as coisas teriam sido diferentes.


Em último caso, a decisão é sempre da pessoa que comete o acto – a culpa não é sua.

A responsabilidade pelo que aconteceu, não estava nas suas mãos."

I'm so stupid



'Cause I used to live
In a fuzzy dream
And I wanted to be
Like all the pretty people

I'm so stupid
'Cause I used to live
In a fuzzy dream
And I used to believe
In a pretty pictures
That were all around me
But now I know for sure
That I was stupid

[Chorus:]

Please don't try to tempt me
It was just greed
And it won't protect me
Don't want my dreams
Adding up to nothing
I was just looking for
Everybody's looking for something

I'm so stupid
'Cause I used to live
In a tiny bubble
And I wanted to be
Like all the pretty people
That were all around me
But now I know for sure
That I was stupid
Stupider than stupid

Stupider than stupid
Stupider than stupid

[chorus]

Everybody's looking for something
Everybody's stupid stupid
Everybody's looking for something
Everybody's stupid stupid
Everybody's looking for something
Everybody's stupid stupid
Everybody's looking for something
Everybody, everybody

domingo, 13 de novembro de 2011

So cute




Fico absolutamente derretida a ver este filme... :')

Dialogue Between Head and Heart





"Head—This is one of the scrapes into which you are ever leading us.
You must look forward before you take a step that may interest our
peace.
Heart—Let the gloomy monks, sequestered from the world, seek unsocial
pleasures in the bottom of his cell. Had they ever felt the solid
pleasure of one generous spasm of the heart, they would exchange for it
all the frigid speculations of their lives.
Head—Do not bite at the bait of pleasure til you know there is no
hook beneath it. The art of life is the art of avoiding pain.
Heart—Leave me to decide when and where friendships are to be
contracted. We have no rose without its thorn; no pleasure without its
alloy. "
—Thomas Jefferson (1786; A dialogue between his head and heart,
written upon falling in love with Maria Cosway)

sábado, 12 de novembro de 2011

Lugar Seguro






Encontre um espaço onde goste de estar e se sintra tranquilo.

Veja os detalhes.

Sinta os cheiros.

Oiça os sons.

Preste atenção às sensações do seu corpo.

Olhe para si: como está vestido? Está sozinho?

Como se chama este espaço?


Atribua-lhe um nome que permita que, ao pensar nele, venham associadas todas as sensações de paz que acabou de sentir.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Right?!



Tens tanta razão, Garfield... xD

domingo, 6 de novembro de 2011

Domingos...






Adoro psicologia... :)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Somos palavras complicadas.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Samhain



Feliz Halloween, bem-vinda seja a noite de tradição irlandesa onde as fronteiras entre o mundo dos vivos e dos mortos se torna mais ténue...Olá espíritos do outro mundo! :P
Muahahahah!


domingo, 30 de outubro de 2011

Messy head



A minha cabeça tem esse aspecto, depois de um fim de semana inteiro em leituras e na frustração de sentir que, apesar de ter lido quase 9 capítulos em 3 dias, não é o suficiente, porque ainda faltam 6 capítulos, mais outro livro inteiro, mais outro livro extra, mais ter ideias, mais lidar com a minha pessoa perdida aqui no meio, e com as incertezas das minhas questões existenciais.
Ai ai, vida confusa...

Será que foi o que aconteceu esta noite?



Uma hora de atraso, por um momento de bem-estar...

"Oh tempo, suspende o teu voo!
De acordo, disse o tempo. Mas por quanto tempo?"
(Marc Auge)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

It's raining...



Não resisto a deixar aqui, neste dia de chuva, uma das minhas músicas favoritas do momento :)
Welcome, rainny weather!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Palco




Palco. Vazio. Escuro. Três pessoas.

.Sempre na perdição, sempre sem saber estar.
.Sempre a massacrar, já não há paciência...
.Não consigo…
.Claro que não, nunca consegues, és um falhanço total.
. Não? Mas já conseguiste.
. Consegui?
. Estás aqui.

sábado, 22 de outubro de 2011

Passagens

"(...) Às vezes o preço a pagar por existir pode ser a dor: melhor do que tu não teres nada para dizer sobre mim (...) é dizeres algo que me toque, nem que esse "toque" seja dor..." (Gonçalves e Vasco, 2001)


Adorei esta passagem do artigo, sobre o silêncio e o impacto que ele pode ter nas pessoas.


Entretanto, sinto-me a fechar os olhos ao vida mas a fazer uma coisa de cada vez, e se isso implica fechar os olhos ao que aí vem, também não vejo mal nenhum em adiar o que há de chegar na sua altura.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Muito trabalho...



Mas com vontade de o fazer...apesar do pânico. =P

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Evanescence

Do what you what you want
If you have a dream for better
Do what you what you want
Till you don't want it anymore
(remember who you really are)

Do what you what you want
Your world's closing in on you now
(it isn't over)
Stand and face the unknown
(got to remember who you really are)

Every heart
In my hands
Like a pale reflection

Hello, hello remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe
We can break through

Do what you what you want
You don't have to lay your life down
(it isn't over)
Do what you what you want
Till you find what you're looking for
(got to remember who you really are)

But every hour
Slipping by
Screams that I have failed you

Hello, hello remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe

Hello, hello remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe

There's still time
Close your eyes
Only love will guide you home
Tear down the walls and free your soul
Till we crash we'll forever spiraling
Down, down, down, down

Hello, hello it's only me
Infecting everything you love
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe

Hello, hello remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to learn forgiveness

Hello, hello remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe
We can break through

Remember who you really are
Do what you what you want

http://www.youtube.com/watch?v=wVWazHTunSI&ob=av2n

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aniversário







:)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

...


Adoro :)

domingo, 9 de outubro de 2011

:)



Believe



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Stone circle



Ireland <3

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

My old life...



So I do not pass away forever, but simply wait, dreaming, until the time comes for renewal.

:)



Obrigada divinas. :)
Pelo dia fantástico, pela companhia, por todos os momentos! :D

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Por me lembrar da aula...

Já faziamos nós no exercício...

Olá. Eu sou _ r _ _ _ _.
E detesto. E não gosto que me façam admitir isso. Odeio. Não quero ser, para depois nestes momentos não me deixar magoar por absolutamente nada.
Não sei porque é que me chateio ou preocupo. Não devia querer saber de ninguém.

Delete.



É só um empurrãozinho...
Dizia alguém que se fosse para morrer, que fosse na Irlanda que em Portugal não tem piada... :P

domingo, 2 de outubro de 2011

...




Há dias em que o mundo parece virar-se contra nós.
E há momentos em que parece que aquelas coisas de nomes esquisitos parecem virar-se contra nós, más ou boas, não nos ajudam minimamente.
É tudo um mundo de falsidade e ilusão, porque na vida real nada parece ser como deveria ser, a aceitação não existe.
E ao mesmo tempo eu quero compreender os porquês, e quero compreender o que posso fazer para lidar com o fim, porque mesmo quando o desejo, não sei admiti-lo perante mim, perante os outros, e fico pela oferta de migalhas, crueldade apenas, mas não sei como mudar.
E agora?

Crazyness



sábado, 1 de outubro de 2011

2


"There are two of me, but I don't know which one is real."

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Standing strong...



...across the wars. There is nothing left behind but emptiness. Yet, the walls stand there facing the challenges of life.

Peace Lovers








[Como sempre, não poderia ter percebido que estava a fazer o post 200...portanto comemoro aqui o post nº 201 do blog! :)]

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Já consigo respirar.
Pelo menos por agora :)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Decisões e indecisões

Continuar ou não continuar.
Lua, ou luar.
Estar ou não preparada.
Escolher, decidir e lidar com o que daí vier.
Enfrentar os momentos que me parecem assustadores de gerir. Enfrentar mudança, indecisão, incerteza. Enfrentar tudo respirando calmamente.
Ser capaz de fazer o que a vida nos exige que faça. E estar "sempre na mesma", num jeito de insulto, num jeito de "não tenho mais nada para te dizer".
E mudar, para algo muito diferente, e ser feliz com a mudança.
De repente está tudo a mudar e eu estou aqui no meio a olhar em meu redor para a mudança e a pensar: apanho o comboio?

domingo, 25 de setembro de 2011

Live



sábado, 24 de setembro de 2011

P.S. I love you



"Holly Kennedy: I don't want to make any mistakes.
Gerry Kennedy: Then you're in the wrong species, love. Be a dog."
(P.S. I love you)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Happiness

"It's a common belief that positive thinking leads to a happier, happier life. As children, we're told to smile, be cheerful and put on a happy face. As adults we're told to look on the bright side, make lemonade and see glasses half full. Sometimes reality can get in our way of the ability to act the happy part though. Your health can fail, boyfriends can cheat, friends can disappoint. It's in thee moments when you just want to get real, drop the act and be your true, scared, unhappy self.

Ask most people what they want out of life and the answer is simple...to be happy. Maybe it's this expectation of wanting to be happy that just keeps us from ever getting there. Maybe the more we try to will ourselves to state of bliss, the more confused we get to the point where we don't recognize ourselves. Instead we just keep smiling, trying to be the happy people we once were until eventually it hits us...it's been there all along. Not in dreams or hopes, but in the known, the comfortable, the familiar."

(Grey's Anatomy)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011




Não gosto de gestos no silêncio, de me sentir insegura sem compreender o que se passa à minha volta e não gosto de sentir a minha liberdade cortada sem ter hipótese de escolher.

Há gestos que não me fazem sentido, que não realizo por princípio e isso pode fazer de mim uma parva, mas deixa a minha consciência tranquila.

Posso perder o que quero - estou num risco brutal de perder o que quero, seja pela rejeição, seja pelo excesso. E se isso acontecer, vou ficar triste. Vou sentir-me desanimada e vou sentir vontade de desistir, mas só por um pouco.

Porque a seguir vou levantar-me novamente e criar a minha proposta, seja ela boa ou má, vai acontecer o melhor, o que tiver que acontecer.

Por isso vou dar o meu melhor para ficar no presente e não desesperar, apesar da extrema dificuldade desta ausência de acção que me parece, ainda assim, a mais sábia e ponderada.

Será o que tiver de ser.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

5º ano

´
Já me estou a preparar...
E até já acho que tinha saudades, assim de forma ligeiramente masoquista :)
Agora vamos lá ver como corre a primeira parte da aventura...

Épocas...



...a vida num castro.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Não sei...

...dizer que gosto do que gosto, ou que posso sentir a falta de algo de que possa gostar, porque é sempre mais fácil nunca depender de nada do que gostar de algo que pode desaparecer.

Não sei porque é que sou sempre tão complicada ou porque é que as coisas têm que ser sempre tão angustiantes e deixar-me tão insegura, mas isso deixa-me frustrada por sentir que complico sempre o que é tão simples.

Não sinto que nada neste momento faça dele uma boa altura para dizer o que quer que seja, ou olhar para dentro quando acho que a única coisa que vou encontrar é solidão. Nem sequer consigo olhar muito mais do que isto, porque não quero encontrar nada do que não quero ver. É tudo um grande ciclo de "não seis e não quero saber" que não me parece ter muita saída a não ser o fim em si, e eu não sei lidar com o fim, portanto é quase mais fácil ficar no ciclo da ignorância do que olhar para um fim ou torná-lo real...

Não sei se o que é passado está resolvido ou não está, se me sinto abandonada ou não, o que quero ou não fazer, o que sinto ou deixo de sentir...

E se há um bocadinho de mim que quer saber, há uma parte de mim que é arrogante e não quer nada disto, porque é sempre mais fácil seguir em frente do que fazer uma pausa para descobrir que posso ser vulnerável e que posso gostar ou sentir a falta de alguma coisa. Ou que posso querer alguma coisa que vá contra a minha ideia de independência emocional que o meu lado arrogante tanto adora. E expor isso, e a possibilidade de dissecar isto, deixa-me em pânico. Eu não quero nada disto. Mas como não vejo soluções, e ainda assim nunca desapareço por algum motivo que me continua alheio, sinto que não faço ideia do que fazer ou dizer e sinto-me a eterna ambivalente presa na ausência de saber.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mondim de Basto

Santa terrinha bem simpática e com vistas espectaculares.
Já percebo quão literal é o nome "Trás-os-Montes". :P

sábado, 3 de setembro de 2011



Aqui - e -agora.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

What are you?






Porque é que até nesta peça misteriosa existirão espirais?





"Vamos caindo, vamos caindo,

No meu labirinto, é isto que sinto."

I want...


...to fly away...


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Irlanda

18ºdia
Estamos algures perto de Tullamore, no centro da Irlanda. Hoje visitámos knowth, Newgrange, e uma abadia em ruinas.
A Irlanda é um país lindíssimo, com tanto para descobrir e com um património histórico incomparável.
Estou plenamente apaixonada pela Ilha Esmeralda!

Obrigada pela viagem, pai :)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

É hoje!

É mesmo hoje? É mesmo dia 2 de Agosto?
É hoje!!!!

Mala do porão: 16 kg
Mala de mão: 5 kg

Vou mesmo levezinha =P
Só espero que não embirrem com nada no aeroporto...!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tomorrow...

...we're going to Eire!!

É mesmo real!!

sábado, 30 de julho de 2011

Dance of Dreams


(JosephineWall)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Decide

terça-feira, 26 de julho de 2011

Tem que ser, porque tem que ser...

"Tem que ser assim porque não dá para ser de outra maneira".

Bem, que bela justificação. "É assim porque é assim e porque dizem que é assim e sou sempre eu que tenho que me sujeitar", é assim porque só eu é que cedo, então continua a ser assim se os outros virem que eu cedo quando me pressionem.

ÑÃÃÃOOOO!! BASTA! COMIGO NÃO VAI SER ASSIM, não vou repetir nada que não pertença à minha vida, nunca hei de ceder por mais culpa que isso me traga, por mais depressão, por mais desejos suicidas, vou enfrentar tudo o que houver para enfrentar e vou gritar: NÃO MUDO PORQUE NÃO QUERO!E HEI DE PERMANECER FIRME, LEAL A MIM!

sábado, 23 de julho de 2011

Éire

Táimid ag tosú beagnach.
Aon cheann déag lá.


(Ai ai, que o irlandês não tem minimamente a ver com nenhuma língua que eu conheça, vai ser bonito xD)

sexta-feira, 22 de julho de 2011




Tudo errado, tudo errado ou...tudo certo.

Por favor vento, pára de soprar, deixa-me dormir, deixa-me repousar e perder-me em sonhos bons, se com a tua fúria tudo varres, varre também os meus pesadelos, por favor.

Parem de me atormentar, fantasmas do passado, porque eu quero seguir com o meu presente e não sei o que vos fazer. O que é que vos posso fazer? Eu não sei. Párem de invadir os meus pesadelos, porque a vida não é um sonho e o sono é o pouco que me resta intacto.

Deixem-me dormir, por favor.

Carta a um Robot





Descobri o erro de há 1 ano atrás!
Em 14 linhas...
"Tens que (...). Tens que (...). Tens que (...). Sim (...) mas (...) vais (...) tens que (...)."

Ter que? Sim, mas? Vais (ter que)? Não, não tenho que nada!! Só tenho que processar o que escrevo, que isto de pensar para não sentir faz que não consiga sentir nada quando penso! É giro fazer jogos de palavras, entrar em círculos viciosos e proteger-me na ausência do sentimento. E é tão fácil fazer sermões para os outros sob a protecção do "faz o que eu digo, não faças o que eu faço".
Mas é importante saber validar (auto-validar), respeitar e lidar com o mundo tendo em conta que nós próprios existimos com as nossas necessidades e os nossos sentimentos.
E eu não quero correr o risco de tentar ser um robot...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

13 dias...



:)

Reflexão

Se calhar, deviamos aceitar o facto de que sermos capazes de nos emocionar implica perder o controlo rígido que sobre nós exercemos.
E perder o controlo implica correr riscos, quem sabe errar.
Mas errar é humano, parte da condição humana e quem não erra não aprende.
Quem não aprende não se adapta, não faz sentido.
Então porque não errar, porque não arriscar, correr riscos e perder o controlo?

A Vidente de Sevenwaters

*Para quem não leu o livro, apesar de não haver spoilers nestes excertos, aconselho a que não leiam*



"Falaste como uma druidesa, Sibeal. Tratas cada experiência como um exercício de aprendizagem. Dir-se-ia que nunca perdes a calma, que nunca sentes dúvidas ou tens um dia mau, como as outras pessoas; ponderas tudo como uma velha e sábia anciã. (...) Simplesmente...Bem, creio que me interrogo se será mesmo bom para ti controlares os teus sentimentos dessa maneira. Os sentimentos podem ser desconfortáveis, mas fazem parte do que é estar vivo: alegria e sofirmento, entusiasmo, medo, dor. Imagina uma história em que todas as personagens tivessem um domínio perfeito de si mesmas, a todos os momentos. Faltar-lhe-ia qualquer coisa, na minha opinião." (Clodagh)



"(...) Não mostrar emoções não significa que não as tenha." (Sibeal)



"- Vais fazer-me chorar, Ardal.

- A ti? Não creio.

- Julgas-me incapaz de verter uma lágrima? - pergunta, desviando o olhar.

- Julgo que as guardas dentro de ti - respondo. - Com medo de deixá-las escapar, porque vês nelas um sinal de fraqueza."



"Ora aí está - replico -, mudas de assunto, distancias-te de novo, como se fosse demasiado perigoso olhares para o teu coração. Será essa reserva algo que te ensinaram, o teu Ciarán e os seus seguidores? Seres sempre contida, estares sempre sob controlo, nunca mostrares ao mundo o teu verdadeiro ser: uma mulher viva, que respira? É isso que os teus deses exigem de ti?"



"(...) Ardal, tenho de ser distante. É uma das razões porque estou aqui, em Inis Eala: porque tenho, por vezes, uma grande dificuldade em desligar-me dos sentimentos dos outros. É algo que terei de aprender antes de fazer o meu último juramento.

- Não estou a falar do que sentem os outros, Sibeal. Estou a falar do que tu sentes.

- O que eu sinto não interessa.

É uma simples afirmação, mas traz-me uma profunda tristeza.

- Então desperdiças o que tens para dar - replico, numa voz calma. - O facto de não seres honesta contigo própria torna o teu compromisso com os deuses uma dádiva incompleta."

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A partir de hoje....





...oficialmente de férias! YEEY!



E a 14 dias da Irlanda!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pratica o Erro

Harry Potter



Fui hoje ver o último filme do Harry Potter e fiquei fascinada. Excelente forma de terminar e sempre com o poder de nos envolver até ao último momento. Gostei mesmo muito!

Deixo aqui a minha referência de surpresa para um dos actores =P

Antes...



Depois...




Muito bem xD


E agora a melhor parte do filme para mim xD



BRUTAL XD

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Together Again



Saudades dos Evanescence <3
Pode não ser ainda do novo álbum, mas não conhecia esta música e gosto bastante :)

Risos, risos ironia

Ser idiota e egoísta é o que está a dar.
Tenho que deixar de ser estúpida.
Viva o mundo do próprio umbigo!!!

Tenho mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo, mesmo que parar de pensar nos outros e começar a centrar-me em mim de forma egocêntrica que é o que toda a gente faz e ninguém se sente culpado por isso a não ser eu!
Oh idiotice, abandona-me e ensina-me a não querer saber de mais ninguém senão eu --'

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Child of the Profecy

"For while the mysteries remain alive in the heart of a single human creature, while the knowledge of our kind dwells there in the safety, then we do not pass away forever, but simply wait, dreaming, until the time comes for renewal, for the rebirth of the sacred trust, the understanding of the great circle of existence."


Juliet Marillier

Empty emptiness

Shred everything, expel the guts, the heart and the feelings until there's nothing left but emptiness.

Go crazy

"Don't wonder why people go crazy. Wonder why they don't. In face of what we can lose in a day, in an instant, wonder what the hell it is that make us hold it together."

Meredith (Grey's Anatomy)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Juliet Marillier

Agradecendo aos fãs portugueses o passeio por Lisboa dia 4 de Julho:


Booktrailler do livro "A Vidente de Sevenwaters"

You know you're a Juliet Marillier fan when...

1. You have/want a pet frog

2. You know suitors come in two's (simon and red, bran and eamonn, aidan and cathal, duarte and stoyan, cezar and gogu)

3. Your friends and you call eachother by animal names and spend your science lessons drawing tatoos on eachother in highlighter

4. You secretly want your brother/brothers to turn into a swan

5. You find incest weirdly romantic

6. You hired a bodyguard and was disspointed to find he wasnt Stoyan

7. You studied herb lore

8. You know your Celtic mythology back to front

9. Whenever you look in a mirror you try to change your nose by applying Glamour

10. Whilst babysitting you ignore the baby for five minutes then check it to find out that (sadly) it hasnt been turned into a pile of ungrateful twigs

11. You try to make your cousins play King of the Land or Lake and always choose to be Queen on the Fairies


Ahah, é verdade ^^

Não vou escrever muito sobre esta semana porque não há palavras que cheguem para a descrever.

Vou apenas dizer que tive uns dos melhores dias da minha vida, que conheci a autora do mundo mariliano que me tem apaixonado desde há muitos anos, que é responsável pela minha paixão pelos celtas e pela Irlanda, conheci fãs marilianos com quem tive conversas muito giras sobre os livros, aprendi bastante (sobretudo pronúncia de nomes), falei com a Juliet, tirámos fotos, pedimos autógrafos e passeámos por Lisboa.

Gostei muito, muito, muito! =)

Espero que daqui a uns anos estes dias se possam vir a repetir! =)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Outono de Amor Perdido

Era Outono. As folhas estalavam por baixo dos seus pés e Gwendolen corria sem parar, esmagada pelo peso da perda, da solidão e da ausência. A floresta sussurrava em seu redor, chamando-a, tentando abraçá-la enquanto esta se esquivava a qualquer tentativa de reconforto, percorrendo o trilho que a levava ao fim da ilha, ao mar, o trilho interminável que a separava de Tristian. Para trás deixava a sua casa, os seus irmãos e todas as recordações de amor que a vida lhe oferecera. Compreenderiam eles a sua partida, a necessidade sufocante de perseguir o seu sonho mesmo que isso implicasse fugir de todos os que lhe eram queridos e abdicar de uma vida a que sempre acreditara estar destinada?

Porém, Gwendolen não pensava nisto. Não pensava no desgosto de seus irmãos quando percebessem que a sua partida era definitiva, não pensava nas saudades da floresta, nos pares de olhos invisíveis que sempre a acompanhavam, no canto das ondas que foram palco de tantas brincadeiras da sua infância. Gwendolen pensava em Tristian e na urgência de chegar antes de o seu barco partir, queria ter asas e poder percorrer toda a distância que a separava do mar num breve instante, abraçar Tristian e dizer-lhe o quanto o amava, quão impossível era para si viver sem ele, respirar sem ele, quão injustos tinham sido os seres do Outro Mundo ao tentar separá-los, ao criar-lhes obstáculos e conflitos que não poderiam ter ultrapassado.

A culpa era sua. Gwendolen rejeitara-o há três noites atrás, ao vê-lo abraçado a uma jovem de cabelos castanhos flutuantes e olhos doces, acreditara na traição que os seus olhos lhe mostravam e recusara a possibilidade de tudo ser uma mentira planeada. Tristian procurara-a e ela mandara-o embora, condenando-os a ambos a um destino de solidão que apenas dela dependia. Passaram-se três dias desde que Gwendolen se fechara no quarto e chorara todo o dia e toda a noite num desgosto enraivecido. Ao quarto dia, Gwendolen saiu e procurou o espelho de água, uma gruta subterrânea nas profundezas da floresta. Sentada no silêncio, ela apareceu – Litavie, com o seu vestido de água e cabelos belos, leve como apenas uma figura do Outro Mundo poderia ser. Gwendolen permanecera silenciosa e de olhos fechados quando a verdade lhe bateu com um baque seco – Litavie mostrou a Gwendolen a teia de mentiras em que a tinham enrolado – Tristian num abraço solitário, a jovem de cabelos castanhos e olhos doces a desvanecer-se no ar, criada apenas para que Gwendolen acreditasse no que os seus olhos viam e o seu coração não sentia. Subitamente, Gwendolen compreendeu que a ilha não a queria deixar partir – a floresta que a acolhera desde pequena, os seus companheiros invisíveis e a sua família não poderiam abdicar da sua alma, do bater do seu coração. Invadidos pelo terror de a perderem para Tristian, que partiria para a Ilha do Sol levando Gwendolen consigo, encontraram a única forma de a prender àquela terra – destruir o seu amor por Tristian, povoá-lo de dúvidas e incertezas e condená-lo com a traição. Litavie desapareceu tão suavemente como aparecera, sem que Gwendolen pudesse pronunciar um som. Mas Gwendolen não tinha necessidade de falar. Gwendolen tinha apenas necessidade de correr, correr o mais rápido que as suas pequenas pernas lhe permitiam, correr mais rápido do que o vento para desfazer todos os enganos, pois tudo o que importava era chegar antes que o barco partisse e Tristian se perdesse para sempre no horizonte.

Instantes depois, o mar surgiu ao longe, e foi passando de um pequeno ponto azul para um vasto lençol à medida que Gwendolen caminhava esgotada. E ali estava ele – um barco forte e robusto, tocado pelas cores quentes do fim da tarde.
Tristian amarrava umas cordas na areia quando Gwendolen surgiu na sua frente, o seu rosto corado, os seus cabelos ruivos desgrenhados e uma expressão de dor. Tristian compreendera desde o primeiro momento o enredo onde o tinham capturado e, olhando Gwendolen nos olhos, por um instante, a praia desapareceu e apenas existiam os dois com o seu amor transbordante. Então, Tristian compreendeu. Apesar de todo o seu desejo, percebeu que não poderia nunca retirar àquela ilha perdida no meio do mar o coração que lhe dava a vida. Gwendolen não lhe estava destinada. Tristian teria que partir para a Ilha do Sol, teria que regressar para junto da sua família, para um lugar onde a força e alegria de Gwendolen não tinham lugar. Num gesto de amor cruel, virou-lhe as costas, pronunciou um adeus derradeiro e, num gesto frio, subiu para o barco.

Gwendolen não suportou a dor da rejeição. Deixando-se cair na areia, aí permaneceu enquanto o barco se afastou, enquanto o frio a envolvia em garras gélidas apesar do calor daquela tarde, perdida numa dor que nunca a abandonaria. Enlouquecida pelo abandono, foi-lhe indiferente o momento em que os irmãos a foram buscar e a tentaram trazer de novo à vida. Foram-lhe indiferentes as poções que lhe deram para a tentar curar. Ninguém sobrevive a uma perda assim. A ilha perdera a sua alma.

Passados uns anos, fechada no seu quarto e perdida na sua loucura, observou, alheia, da janela, um dia ameno de Outono em que a povoação entrou numa azáfama desenfreada. Então, alguém entrou no quarto e lhe disse: “Gwendolen, tens que vir! Um barco naufragou ontem à noite nas rochas da Falésia da Lua, tens que vir…”. E arrastada pela mão dessa pessoa, foi levada até uma cabana onde jazia o corpo de Tristian, quase sem vida. Tristian olhou-a nos olhos e apenas conseguiu sussurrar: “Desculpa.” E não foi preciso que ele lhe dissesse que regressara por ela, por não saber viver sem ela e por sempre a ter amado. Gwendolen soube simplesmente, ajoelhou-se ao seu lado, agarrou a sua mão e num último beijo que preencheu todos os anos que haviam passado desde a sua partida, Tristian abandonou a vida junto da sua paixão, abraçado para sempre a um amor intemporal.




Conto escrito para participação no concurso "A Vidente de Sevenwaters" do fórum Mundo Marillier.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Grey's Anatomy

In life, only one thing is certain, apart from death and taxes. No matter how hard you try, no matter how good your intentions, you are going to make mistakes. You’re going to hurt people. You’re going to get hurt. And if you ever want to recover, there’s really only one thing you can say…

(Torres: “I forgive you.”)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cem Anos de Solidão (4)

"Sentiu-se tão velha, tão acabada, tão distante das melhores horas da sua vida, que até teve saudade das que recordava como sendo as piores, e só então descobriu quanta falta lhe faziam as lufadas de orégãos no corredor, e o aroma das roseiras ao entardecer e até a natureza boçal dos forasteiros. O seu coração de cinza pisada, que tinha resistido sem quebranto aos golpes mais certeiros da realidade quotidiana, ruiu aos primeiros embates da nostalgia. A necessidade de se sentir triste ia-se tornando em vício à medida que os anos a devastavam. Humanizou-se na solidão."

"De modo que Aureliano e Gabriel estavam vinculados por uma espécie de cumplicidade, fundada em factos reais nos quais ninguém acreditava e que tinham afectado as suas vidas ao ponto de ambos se encontrarem à deriva na ressaca de um mundo acabado, do qual só restava a nostalgia."

"Era a única coisa que ia ficando de um passado cujo aniquilamento não se consumava, porque continuava a aniquilar-se indefinidamente, consumindo-se dentro de si mesmo, acabando-se a cada minuto mas sem acabar de se acabar nunca. (...) Naquele Macondo esquecido até pelos pássaros, onde o pó e o calor se tinham tornado tão tenazes que custava respirar, reclusos pela solidão e pelo amore e pela solidão do amor numa casa onde era quase impossível dormir por causa do barulho das formigas-vermelhas, Aureliano e Amaranta Úrsula eram os únicos seres felizes, e os mais felizes sobre a Terra."

"(...) tudo o que neles estava escrito era irrepetível desde sempre e para sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a Terra."

Crónicas de uma morte anunciada


“Era como estar acordado duas vezes.” Essa frase fez-me pensar que o mais insuportável para eles no calabouço deve ter sido a lucidez."

domingo, 26 de junho de 2011

Último exame






Já não vejo letras à frente, já não vejo linhas e palavras, já não vejo dossiers e cadernos, já não vejo exames antigos resolvidos e post-its cheios de notas...

Imaculada senhora dos pastéis, faz com que o vinho não se acabe nos tonéis; e além da aguardente cada vez mais forte traz-nos para amanhã muita, muita, muita sorte =P

...porque eu quero fériasssssssssssssss!!!


*Adaptar músicas de praxes aos exames é o sinal de abandono do último restício de sanidade mental que ainda existia em mim =P

sábado, 25 de junho de 2011

Duas instâncias psíquicas



Id (featuring Nelson) : Olha a época de exames. HAHA!
Superego: Está bem! Vou-me embora.
Id: yeeeeeeeeeyyy!!
Superego: vou abandonar-te ate às notas sairem...e quando as notas forem péssimas vou dizer-te: "vês, eu bem te avisei!!eu tinha razao!! agora tens que repetir tudo outra vez e a culpa é tua porque nao me deste ouvidos!! agora vês que eu tenho que existir senão só fazes porcaria!"
Id: HAHA xD


Ego: váááá, cheguem lá a um acordozinho! =P

*Estou muito dinâmica hoje...é para compensar a falta de cognitivo-comportamental presente nos últimos dias* =D

sexta-feira, 24 de junho de 2011

...

Invisível, transparente ou ... algo mais que isso?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Carta ao Medo

"(...)Espero que nada seja demasiado bom, que me seja permitido viver momentos sem medo, chorar só de rir e ficar sem respiração apenas pela paixão que é viver.
Tudo se tornou demasiado bom e estou perdida num mundo novo e desconhecido para mim, ser feliz é mais do que algo que alguma vez desejei e só conheço o mundo da escuridão...Tenho medo de perder tudo de repente e dar de caras novamente com a solidão, com o medo da dependência, não quero perder nada do que alcancei...
Será possível viver sem medo da dor?Será que posso acreditar que alguém me possa amar?"

Maria L.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Relações

As relações são fascinantes...a forma como interagimos, como nos posicionamos na vida, perante o mundo, perante os outros, tem algo de único e singular que não é fácil de explicar.

O que sentimos e o que dizemos, o que pensamos e o que fazemos são coisas tão idiossincráticas que o simples facto de partirmos todos da mesma origem, sermos todos humanos, deveria fazer com que esperassemos uma menor diversidade de seres...Porém, ninguém é igual a ninguém e nenhuma relação é igual a nenhuma outra relação.

Admitirmos, ou não, que gostamos de nos relacionar, admitirmos os nossos medos ou apresentarmo-nos apenas com as nossas formas de ver o mundo depende tanto de cada um de nós que é surpreendente a diversidade que revelamos na nossa própria complexidade.

domingo, 19 de junho de 2011

Loucura colorida





Hum, espera, espera, deixa ver...Onde está?... a loucura no meio dos apontamentos? qual é a definição operacional de maluco? Será que devemos concretizar, analisar, avaliar, conceptualizar...intervir? como, como? de que forma, com quem?

Amarelo, laranja, azul, verde, vermelho ou encarnado, é importante distinguir?

No meio das cores haja o norte, o sul e o oeste, no meio da confusão haja fusão, perda do leste e boa disposição.

Haja cores para variar e humor para contrariar!


E sorte para o exame de amanhã, muita sorte porque a sabedoria é pouca =P

sábado, 18 de junho de 2011

:)



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mas...



Nada fácil...



...decidir entre o medo e as soluções simples ou o enfrentar aquilo de que estamos sempre a fugir...
I'm really freaking out.