sexta-feira, 19 de março de 2010

Pai +


Amigo sempre presente.
Silenciosamente, ou não...

Ajudando-me a encontrar o meu caminho sem me impor vontades.
Bastando-me a sua presença para que o mundo se torne melhor.

Obrigada por estes 20 anos.
Adoro-te :)

Ass: Filha +

terça-feira, 2 de março de 2010

Fome :P

E aqui estou eu, neste mundo chamado faculdade, com fome e sem vontade de saír da protegida biblioteca onde me consigo proteger dos bichos alarves sedentos de sangue que andam pelo bar onde está a minha comida.
Ahah :)

segunda-feira, 1 de março de 2010

...

Sinto-me infeliz. Sim. E não, não vou mascarar a minha infelicidade em meias palavras, como de costume. Para quê fingir?
Sei onde procurar as coisas boas, mas passo 6h+10h+6h+6h semanais na faculdade. 4 dias por semana. E não é lá que estão as minhas bençãos.
Sinto-me constantemente traída, tenho que ser extremamente cuidadosa com os passos em falso e não estou entusiasmada com as cadeiras.
Quando estou longe estou bem. Mas quando estou lá... não dá mesmo.
Cada vez que começo a confiar e a entregar-me, a acreditar que posso sentir-me bem lá, atiram-me um balde de água fria que me mostra que não o posso fazer.
Porque razão hei de tentar ser feliz num sítio onde só há, maioritariamente, falsidade? Onde tenho que estar constantemente a agir na defensiva com medo de me tornarem a magoar, apenas mais uma vez (1 num milhão que já lá aconteceram)... ?
Não. Desisto de tentar sentir-me bem lá, rodeada de pessoas. Começo a compreender a opção de certas pessoas que dedicam a sua vida exclusivamente a animais ou plantas, e começo até a desejar ser como elas. Não me apetece nada lidar com pessoas.
-_-

Floração ao contrário

Porque é que estamos sempre à procura do conflito?
Porque é que retiramos tanto prazer da dor dos outros, do estendermos o nosso eu sobre eles, de os querermos vergar sob nós, sempre em conflito com o exterior.
"(...) Ele começou a recolher-se em si mesmo, como se fosse o processo de floração ao contrário. Todas as pétalas, as partes dele que eu conhecia, começaram a afastar-se. (...) Tinha perdido o norte, deixado de ser quem julgava ser e passava todo o seu tempo a aguentar-se."
Deixou de procurar as palavras que preenchessem os silêncios. Deixou de procurar os outros. É verdade que o essencial está no interior, longe de qualquer ataque que pudesse ser feito. Não há mais forças para lidar com a maldade humana e sérias questões se lhe colocaram quanto ao futuro e lidação com a espécie humana. Para quê tentar mudar algo irrecuperável?
As pessoas têm demasiadas convicções, dizem-se abertas mas abertas, só se for ao sexo e restantes prazeres carnais. Na verdade, não passam de almas fechadas e solitárias, absolutamente quadradas.
E eu desisto dessas almas. Não só desisto de me aproximar delas, como também desisto de me expor a elas. O silêncio, a solidão, quando opções, são melhores do que tudo isto.