sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo

É mesmo possível que hoje seja o último dia do ano?
Passou a correr o mês de Dezembro!!

Feliz 2011 :)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Decorações Natalícias


A sala :)


A árvore de Natal



O presépio




A aldeia nevada.

:)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Desespero silencioso

"A chuva caía num pranto ruidoso, num ritmo violento que massacrava a sua roupa, ensopada até aos ossos, preenchidos por um frio cortante que pouco tinha a ver com a chuva que caía.
Era, para si, difícil compreender o sentido da traição e do desamparo que sentia, constantemente iludida por devaneios criados pela sua cabeça. A dificuldade em aceitar o que seria inaceitável transformava-se num grito de angústia cortante, mas silencioso, de tal forma que ele já estava inscrito na sua pele e no seu ser.
Como seria possível aceitar que o chão desaparecera por baixo dos seus pés, degrau atrás de degrau, grão de areia atrás de grão de areia, como poderia ter tudo desaparecido de forma tão rápida e inesperada?
Seria a angústia tão grande a ponto de perder a capacidade de vomitar qualquer palavra que fosse, deixá-la-ia tão desesperada a ponto de não conseguir soltar um único som, talvez com medo de perder algo que, depois de tudo, não poderia continuar existir?Será que alguma vez existira?"

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

De volta

Cá estou eu, depois de umas férias meio atribuladas e do regresso à vida académica!
Este ano entramos numa nova etapa totalmente diferente do que temos vivido até aqui. Hoje foi o meu terceiro dia de aulas e se me perguntarem como está a ser, eu respondo: estive 3 anos à procura da Psicologia e finalmente agora encontrei aquilo que sempre procurei neste curso!! E estou felicíssima por saber que completei estes 3 anos que me deram as bases para o que estou a fazer mas sobretudo porque finalmente estou a estudar o que quero, o que gosto! E é simultaneamente entusiasmante e assustador, pelo caminho que teremos ainda que percorrer a nível do desenvolvimento pessoal, do auto-conhecimento, até exercermos a dita psicologia clínica.
Mas as minhas cadeiras são lindas e com mais tempo falarei delas e também das minhas férias conturbadas. Neste momento estou demasiado exausta ao fim de 3 dias de aulas (pois!) e vou aproveitar para descansar. Depois actualizarei os textos e as fotos :)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os meus paradoxos...

Às vezes questiono-me se estou bem em Psicologia. Quer dizer, não poderia adorar mais o meu curso e aquilo que estudo, mas paralelamente, à medida que ganho a dita "experiência de vida", mais vou detestando as pessoas, mais me apercebo do poder que elas têm de magoar, de ferir e quão raras são as pessoas que sabem amar verdadeiramente.
Não sei bem qual é o propósito da nossa passagem pelo mundo - já me falaram no auto-conhecimento. Será o auto-conhecimento? Também me falaram em trabalhar as relações. Talvez cada ser tenha um propósito inerente à sua existência, mas se isto é real, as pessoas não poderiam estar mais longe do que deviam alcançar. Já para não mencionar que alcançar os dois objectivos em simultâneo apresenta-se-me como um paradoxo, algo definitivamente inconciliável.
Não sei o que pensar, mas este Verão descobri muita coisa. Descobri coisas muito bonitas e também descobri coisas extremamente feias. Gosto de pensar que as bonitas podem substituir as feias, mas o meu problema pode, talvez, ser que tento abarcar tudo - quero corrigir as coisas feias e ficar com as bonitas. E de facto, talvez isso não esteja nas minhas mãos, talvez eu só possa aprender a caminhar sozinha para ir de encontro ao meu propósito neste mundo.
Depois coloco a mim mesma a questão: o que estou a fazer em Psicologia se quero caminhar sozinha, se estou cansada das pessoas? Talvez então a resposta seja: sou masoquista. Todos nós temos a nossa quota parte de masoquismo, porque toda a gente sente necessidade de dizer ao mundo que é um desgraçado e assim chamar a atenção. Mas o meu masoquismo é diferente: talvez eu tenha uma esperança inconsciente de poder compreender as pessoas, talvez eu também queira contrariar o que penso delas? Caso contrário, porque é que eu não desisto das pessoas a partir do momento em que elas me magoam? De que serve perdoar quando isso só leva a que a outra pessoa tenha mais poder para nos magoar?
Mas porque é que eu me hei de preocupar com terceiros? Talvez eu lhes devesse virar as costas, conforme fui aconselhada. E, no entanto, há algo dentro de mim que não me deixa desistir, há algo dentro de mim que não quer desistir das pessoas, das relações, do mundo. E outra parte, uma parte pacífica, aceita colocar-se em segundo plano nesse processo. E depois acho que surge uma terceira parte que se revolta contra a minha aceitação silenciosa do sofrimento que a minha preocupação com terceiros causa. E uma quarta parte de mim manda-me calar porque com tantas partes hei de acabar quadripolar ou ainda pior.
A esta altura do raciocínio já estou perdida. E acabo por não desistir das pessoas, num estado de resignação e simultaneamente revolta.
É que eu não tenho medo da solidão - na verdade, adoro-a, porque não há melhor caminho para a reflexão que não seja a solidão. Enquanto estivermos rodeados de terceiros que tentam fazer um espelho por onde nós nos vemos, não vamos chegar a lado nenhum. E eu estou cansada das pessoas e da sua mesquinhez. Porque é que não desisto delas? Gostava de desistir, mas não compreendo. E gostava imenso de descobrir o porquê...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Emigrar...

Seria bem mais giro. Seria bem mais fácil. Ter asas e voar para longe quando já não nos sentimos bem na pele que estamos a vestir...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Paradoxalmente dividida.

Tento, mais uma vez, fechar os olhos à desilusão.
Primeiro, neguei. Depois, tentei dar alguma razão a mim mesma por não conseguir lidar com as pessoas. E de seguida, julguei-me por achar que estava a ser exigente com elas.
E aqui me encontro, dividida paradoxalmente entre o amor às pessoas e o sentimento de desilusão.
Não sei porque não converso com elas, mas elas mostram-se tão desinteressadas em me ouvir que desisto de tentar. Para quê? Sei que faria qualquer coisa por elas apesar da desilusão, mas não tentarei chegar até elas se elas não tomarem o primeiro passo.
E, simultaneamente, entristece-me o desinteresse dessas pessoas por mim, o desinteresse por amizades que eram verdadeiramente importantes para mim. E o mais giro é que elas das duas uma, ou fingem ignorar, ou estão-se mesmo nas tintas...
Porque deveria tentar dar o próximo passo para lutar por essas amizades se as pessoas não parecem interessadas nelas?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sem linhas condutoras...

O mundo está caótico. O céu pesa, cor cinza, a condizer com as almas cinzentas que o habitam. Falam no fim do mundo e eu, apesar de achar todas essas crenças uma treta, começo a dar-lhes uma certeza razão. E admito que não sinto muita pena da Humanidade. Ou melhor, humanidade, com h pequeno, porque nem H grande merecemos.
As pessoas estão cada vez mais vazias, cada vez mais agressivas. A futilidade é um mal comum e onde não há futilidade há traição, há agressão, violência, inveja, sentimentos corrosivos que destroem cada um e todos os que os rodeiam.
Disseram-me hoje que satanás vinha no fim de tudo. Que satanás estava nas chamas, à espera das almas corrompidas e que Deus é a salvação. Bem, em satanás não posso dizer que acredito e em Deus, acredito mas não quando Ele serve de máscara às beatas da igreja que não sabem fazer outra coisa senão falar mal dos outros.
Em Portugal e na Rússia tudo arde. Na Europa Central, a água tudo leva. E em paralelo, as pessoas continuam as suas vidas mesquinhas, indiferentes à desgraça, indiferentes aos tempos pesados, indiferentes ao cinzento que os habitou.
A minha mente perde-se nestas imagens de destruição e também eu tento seguir indiferente, sem medo do futuro. E também eu hoje recordei as pessoas que me desprezaram depois de não precisarem mais de mim. Ou duas pessoas que me desiludiram profundamente nos últimos tempos e que parecem absolutamente indiferentes a esse facto. Decidi tornar-me também indiferente. Afinal de contas, não é o que todos fazem? Tentei fechar os olhos à minha desilusão, dizer que desculpava e abraçar quem me desiludiu. Tentei acreditar que eu é que estava a ser exigente com elas. Mas já se passaram demasiados dias e este sentimento não desaparece. O sentimento de vazio que surge quando penso nelas e a onda de decepção que me percorre.
Este texto é estranho. Condiz com o nome do blog. É uma divagação, nem sequer tem uma linha condutora. Mas representa o curso dos meus pensamentos, por isso decidi não o apagar.
Gostava que este calor pesado desaparecesse. Gostava que o ar se tornasse respirável. Mas mesmo quando isso acontecer, as pessoas vão permanecer as mesmas e eu com cada vez menos vontade de as aturar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pensando no novo ano...

Isto seria um bom título para aqueles típicos posts sobre a Passagem de Ano, cheios de determinações para o próximo ano, fazer dieta, bla, bla, bla.
Não se trata de nada disso. Hoje saíram os horários para o mestrado e os programas das cadeiras... e eu sinto-me dividida entre o medo e o entusiasmo :)
O entusiasmo ainda está a ganhar, mas tenho cadeiras que vão exigir entregas de trabalhos de semana para semana, fora o trabalho ao longo do semestre, fora os exames, um deles vai ser de role play a simular uma consulta de psicologia... estou muito entusiasmada e simultaneamente assustada porque estou a ver que me resta apenas 1 mês para meter a minha cabeça em ordem antes de atacar o mestrado e não sei se 1 mês chega para todos os meus planos, todos os meus devaneios e para organizar a minha vida que fica sempre pendente durante os tempos na universidade...
Por outro lado vou ter:
- Avaliação Psicologica da Criança e do Adolescente
- Perspectivas Integrativas e Ecléticas em Psicologia
- Comunicação em Consulta Psicológica
- Psicologia da Saúde
- Psicologia Sistémica Familiar e Comunitária
Senão, a alternativa era escolher Psicoterapias Dinâmicas...o que eu também desejava experimentar, pois quero saber um pouco mais de cada área!! Mas assim gosto destas cadeiras, fico com um horário perfeito com 2 dias livres e...resta saber se vou ter sorte a inscrever-me!
O pior que me pode acontecer é ficar sem dias livres e montes de furos... mas vou sempre estar contente com as cadeiras com que ficar, pois gosto de todas :)
E agora é aproveitar o tempo restante até dia 13 de Setembro...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Blog Fotográfico

http://inconstantiafotografica.blogspot.com/

Criei um blog apenas para as minhas experiências fotográficas.
Visitem-no e vão-me dando feedback em relação às fotos :)

Gordo Balofo



Esta foto merecia assim uma frasesita gira assim sobre a interacção entre o Homem e o Animal mas...a única coisa que me vem à cabeça é... GORDO!!!

:D

domingo, 1 de agosto de 2010

2 Horas...

Faltam 2 horas para ir passar a tarde com a Joana e com a Carla, duas pessoas de quem já estou a morrer de saudades :)
E já estou ansiosa por dizer:
"Starbuckssss!!"
"Gordasssss!!"
... e muito mais! :D

:)

sábado, 31 de julho de 2010

Enfim (?)

Há verdades que ferem como fogo...
A vida é um processo de descoberta e renovação e tudo pode mudar com um simples bater de asas de uma borboleta, não é verdade?
Mas sentir amizades a escorrerem como água por entre os dedos das mãos, por mais que os tentemos unir, será sempre uma realidade um pouco dolorosa...

Guarda

Por algum motivo que desconheço, as fotos ficaram do fim para o início, portanto, para seguirem a sequência cronológica das fotos têm que ver o post do fim para o princípio...




Chegada a Santa Apolónia



Sé da Guarda



Vista da Guarda; incêndio no horizonte...





Perto da Serra do Caldeirão (?) junto a um afluente do Mondego.

Perto da Serra do Caldeirão, junto a um afluente do Mondego.


Barragem do Caldeirão (?)

Serra do Caldeirão

Serra do Caldeirão

Serra do Caldeirão

Algures perto da Misarela.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Liadan ?



Esta foto faz-me lembrar uma personagem.
A Liadan à janela, com os seus cabelos sempre desalinhados, numa noite de Lua Nova, olhando por Bran através de uma vela feita por si mesma.

É, eu ando a viver noutros mundos em vez de viver no mundo real xD
Aconselho uma visita à Feira do Livro de Cascais para quem gosta de ler- comprei dois livros com 6 euros de desconto cada um. :)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Descobertas





Acabadinha de chegar da Guarda, de uma biagem de comboio de 4 horas...

Berdade seja dita que se faz muita cousa em 4 horas...oube-se música, lê-se, reflecte-se...
Descobre-se que se é obsessiba :P

Definitivamente, eu sou uma pseudo-obsessibo-compulsiba, acho que é uma questão de herança.
Na verdade, eu sou muita cousa. xD


It was good to be gone, and it's good to be back. :)

PS - Imagens da Guarda virão mais tarde, que aquilo é muito bonito e oferece umas fotografias muito giras. Hoje deixo uma montagem feita mesmo na máquina. :)

101 Posts

Acabei de reparar que fiz o meu centésimo post a partir da Guarda :)

Portanto, comemoro aqui o 101º do meu blog :)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Guarda

A aturar para aqui a chata da minha afilhada... :P

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Behind


...the light.

Quase a caminho da Guarda :)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Waw...

Acabei de reler todo este blog, todos estes pedaços soltos e inconstantes da minha existência e a única questão que me ocorre é: o que me aconteceu desde que comecei a escrever este blog até agora?
Como é possível as coisas mudarem tanto num intervalo de tempo tão curto?
Até que ponto determinados segundos da nossa existência não são suficientes para mudarem toda uma visão da vida? Pequenos acontecimentos com repercursões gigantes...
Céus, o que aconteceu?

King of the Fairies

Gostaria de ter nascido noutros tempos, gostaria de não saber o que é um computador ou uma televisão, gostava de ter sido uma druida celta devotada ao conhecimento e à meditação.

Talvez noutra era eu não me sentisse tão desenquadrada dentro deste mundo... ou talvez eu seja apenas uma reencarnação de algum eremita longínquo que não se consegue integrar nesta sociedade tão diferente da solidão que conheceu anteriormente...

Há muitos talvez's e muitos se's...

Não sou infeliz, não me posso queixar da minha vida, pelo contrário... mas não nego que me sinto completamente de fora de tudo isto e a minha integração no meio é ilusória. Nem gosto de ceder à pressão da restante sociedade para me integrar e ser igual a eles... A verdade é que não consigo estar muito tempo num mesmo lugar pois vomito as mentiras e o cinismo daqueles que me rodeiam e acabo por ser arrastada para conflitos que me são indiferentes...

Gostaria de ter podido ser druida...

Trailer: Daughter of the Forest


Por um lado, fazer filmes a partir de livros é algo, na minha opinião, arriscado e geralmente mal recebido pelos leitores. Contudo, depois de ler e reler estes livros e de ter tudo bem estruturado na minha imaginação, teria alguma curiosidade em ver um filme destes e o trailer, feito por um fã (não, não vem aí o filme), salvo um ou outro pormenor, pareceu-me giro.

=)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Alergias ou Intestinos?

Eu bem disse...
Há mais ou menos 1 mês que ando com umas dores de cabeça estranha: repentinas, na zona frontal da cabeça, e muito fortes, que me deixam sem forças e muito agoniada. E que passam tão rápido como vêm. Mas não passam sem deixarem danos suficientes antes de irem embora.

Possíveis causas: sinusite ou crise intestinal.

Vou fazer um TAC craniano para saber se é sinusite e se não for... são os meus queridos intestinos.

Ai ai...

Licenciada

É com orgulho mas também alguma frustração que afirmo estar oficialmente licenciada.

Frustração porque mais uma vez não compreendo os critérios de correcção de Psicologia da Personalidade mas ooooooooooooooook.
Fiz todas as cadeiras da licenciatura.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Nas Azenhas do Mar




=)

Platanus



Ecos de uma antiguidade que se renova a cada dia.
E não são só os plátanos...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Hoje...

Acho que hoje não tenho nada para dizer.
Não é por falta de coisas na cabeça, é precisamente por ter tanta coisa em que pensar que não tenho nada para escrever.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bolha Rabugenta, Ora!

Um jogo que encontrei num fórum...

"Trata-se de um excerto do livro infantil Captain Underpants and the Perilous Plot of Professor Poopypants, de Dave Pilkey. O malvado Professor quer obrigar toda a gente a assumir os seus novos nomes...

Usem a terceira letra do vosso primeiro nome para determinar o vosso novo nome próprio.

a = poopsie
b = lumpy
c = buttercup
d = gadget
e = crusty
f = greasy
g = fluffy
h = cheeseball
i = chim-chim
j = stinky
k = flunky
l = boobie
m = pinky
n = zippy
o = goober
p = doofus
q = slimy
r = loopy
s = snotty
t = tootie
u = dorkey
v = squeezit
w = oprah
x = skipper
y = dinky
z = zsa-zsa

Usem a segunda letra do vosso último nome para determinar a primeira metade do vosso novo apelido:

a = apple
b = toilet
c = giggle
d = burger
e = girdle
f = barf
g = lizard
h = waffle
i = cootie
j = monkey
k = potty
l = liver
m = banana
n = rhino
o = bubble
p = hamster
q = toad
r = gizzard
s = pizza
t = gerbil
u = chicken
v = pickle
w = chuckle
x = tofu
y = gorilla
z = stinker

Para finalizar, usem a quarta letra do vosso último nome para determinar a segunda metade do vosso apelido:

a = head
b = mouth
c = face
d = nose
e = tush
f = breath
g = pants
h = shorts
i = lips
j = honker
k = butt
l = brain
m = tushie
n = chunks
o = hiney
p = biscuits
q = toes
r = buns
s = fanny
t = sniffer
u = sprinkles
v = kisser
w = squirt
x = humperdinck
y = brains
z = juice


E assim descobri que sou a Crusty Bubble Tush :)

domingo, 11 de julho de 2010

Na palma da minha mão...



... pode caber um mundo ou o vazio.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Visões Alternativas

Há dias em que, simplesmente, não consigo escrever uma palavra com o mínimo de sentido.
E depois há outros dias, como hoje, em que não me consigo calar...

Não compreendo como é que as pessoas vivem as suas vidas sem procurarem sentidos mais profundos nas suas experiências do dia a dia...como é que alguém pode ser feliz sem atribuir um sentido à vida? Como é que partimos de uma civilização pré-histórica tão rica em mitologia, tão crente no sentido profundo da alma, da riqueza de vida e magia em cada ser da natureza, para o povo em que nos transformámos que questiona constantemente a existência de um Deus que desperta imensos conflitos entre as pessoas?

Gostava de ter uma máquina do tempo, para me deslocar ao futuro daqui a mil anos e descobrir, em primeiro lugar, se o mundo ainda existe (talvez ele acabe em 2012, e no caso de não acabar, aposto que o ser humano o vai acabar por destruir). Por outro lado, gostava de descobrir como é que a civilização actual vai ser descrita nos manuais (se ainda existirem) de história dos alunos. Gostava de ter vivido noutra época que não esta...

Aproveito para partilhar um vídeo curioso que partilharam comigo recentemente - a visão de George Carlin sobre um planeta que não quer ser salvo pelos ambientalistas e que quer, simplesmente, expulsar o ser humano da sua superfície através de vírus e catástrofes naturais, uma vez que este já lhe deu o que ele pretendia. Uma visão alternativa bastante interessante se a conseguirmos interpretar do ponto de vista humorístico e não só.

À espera...

...da descarga somática que o meu corpo faz depois de todos os períodos de grande stress...

Depois de ontem ter estudado das 8h da manhã à 1h30 da madrugada quase sem pausas, de só ter dormido 5 horas e de estar acordada desde as 6h, de ter atravessado um exame cansativo e de ter tido uma tarde que alternou entre períodos de relaxamento e períodos de irritação, entrei na fase depressiva e estou curiosa pelo dia de amanhã, para saber se são as alergias que me vão atacar, ou se serão os intestinos :)

Seja como for, vou esperar sentada.

Blog Biju da Matilde

... com várias peças de bijuteria disponíveis para venda.
Visitem e deslumbrem-se!!! =)


http://bijumatxii.blogspot.com/

Férias?

Férias...?
Férias...
Férias?

FÉRIAS!!! FFFFFFFFFFFÉÉÉÉÉÉÉRRRRRRIIIIIIIIIIAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSSSS!!!



Andei aqui a estudar estes 3 anos para tirar uma licenciatura e no fim desses 3 anos descubro que a média dessa licenciatura apenas corresponde a 1 valor na nota final do mestrado integrado.
Ou seja, se a minha média for de 16, isso vai contribuir com 0,80 para a minha nota final do mestrado.
Waaaaw, andei aqui a esforçar-me durante 3 anos para 0,80 em 20!!!! Weeee!!! Haverá melhor maneira de descrever o sentimento "frustração"?


Bom, who cares, ESTOU DE FÉRIASSSSSSSSSS!!!!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O eu de Lacan tem uma função adaptativa?

Apesar do conceito de adaptação se ter generalizado em psicologia, a resposta é não. Segundo Lacan, o eu conduz a uma distorção da realidade e não permite a adaptação à realidade, como Hartmann considerava. Lacan considera que a dimensão narcísica do eu pode prejudicar a adaptação à realidade exterior. A fase do espelho ajuda a explicar esta questão: quando a criança (cuja coordenação psicomotora ainda não se encontrava totalmente desenvolvida) se via ao espelho, o seu corpo seria ainda vivido como um corpo aos bocados (o que encontra fundamento nos fantasmas de desmembramento que surgem, posteriormente, na patologia dos sonhos). O reconhecimento da imagem no espelho era tipicamente acompanhado por manifestações de júbilo, que corresponderia a uma espécie de triunfo sobre a situação inicial de desmembramento. No entanto, a imagem de unidade permanecia em desacordo com as limitações reais do sujeito, ou seja, esta imagem contribui para a formação do eu enquanto unidade mas, simultaneamente, aliena-o primordialmente. Esta fase do espelho é um verdadeiro processo de identificação entre o sujeito e o seu eu ideal. A forma exterior simboliza a permanência mental do eu, ao mesmo tempo que pré-figura o seu destino alienante – narcisismo primário. Contudo, paralelamente ao reconhecimento de si próprio no espelho, observa-se um comportamento típico relativamente a crianças da mesma idade, comportamento este marcado pelo transitivismo (ex.: criança que chora quando vê o outro cair) – há uma confusão entre o si e o outro. O sujeito confunde-se com a sua imagem e nas relações com os seus semelhantes manifesta-se esta mesma captação imaginária pelo duplo. Por fim, a mãe tem um papel importante nesta experiência, uma vez que é através do olhar da mãe (da pessoa que o ama) que a criança se vê, sendo apenas a partir desse olhar que se pode dar o investimento narcísico de si. Daqui se conclui que o eu, para Lacan, não tem uma função adaptativa.



Ao menos se essa sair no exame, EU ACERTO!!!
Weeee xD

terça-feira, 6 de julho de 2010

AAAAHHHHH

Reaching the point where "i'm gonna fail" turns into "OH MY GOD, I'M GONNA FAAAAIIILLL!!!"
Vejam-me bem esta frase escrita pelo professor:
O recalcamento não visa a pulsão em sim mas o seu "representante ideativo", a "ideia" (p.118) que representa a pulsão. Ou melhor: a representação que representa a pulsão (vorstellungsreprasentant), a representação (no sentido de delegação) da pulsão no campo das representações.
E estudar por slides cheios de frases tão confusas como estas?
AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
PS- "não visa a pulsão em sim", exacto, não está escrito si, é mesmo sim, o que numa frase destas ainda ajuda a baralhar mais.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Estudo

Mais um dia de estudo intensivo. Freud, Freud, Freud.

Ao menos vou ser uma psicóloga que conhece bem um dos pais da sua ciência...

domingo, 4 de julho de 2010

Estudar...

Força de vontade para estudar?
Qual força de vontade, qual carapuça.
Estou tão exausta que não consigo ler duas linhas seguidas e quando leio, tenho que reler cinco vezes e nem assim apreendo o significado delas.
Também, Freud e o professor bem que podiam aprender a escrever decentemente!
Estou exaaaaaauuussta, quero férias - preciso de férias.

sábado, 3 de julho de 2010

Freud explica-me

Já que tenho que aturar o senhor Freud, começo a achar que uma parte da minha personalidade se pode explicar por esta passagem:
Vejamos, "quanto mais o complexo de Édipo foi forte e quanto mais o recalcamente se produziu rapidamente (...) mais severo será, mais tarde, o domínio do supereu sobre o eu como consciência moral ou como sentimento de culpabilidade inconsciente."
Por outro lado, esta ideia parece ser contrabalançada pela ideia que relaciona a severidade do supereu com a intensidade das tendências que este reprime: "quanto mais uma pessoa controla a sua agressividade para o exterior, tanto mais severa, isto é, agressiva, ela se torna no seu ideal do eu (...). Há como um deslocamento, um virar para a própria pessoa."
O problema é que, admito, não percebi muito bem estas passagens... como aliás, não percebo nada destas aulas nem desta maneira de escrever. Freud precisava de ter tirado um curso de escrita. E há outros seguidores dele que também precisavam do mesmo :P

Fotografia




:)
PS -Sim, esta forma de agarrar da máquina está sendo trabalhada, ainda não encontrei a posição mais confortável...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Curiosidade Psicofisiológica

Quando pessoas ditas saudáveis falam, ou simplesmente pensam, para si próprias, o seu córtex auditivo diminui a sua actividade, uma vez que necessitamos de nos desprender dos sinais exteriores para falarmos e pensarmos com clareza. Contudo, estudos feitos com pacientes com esquizofrenia que reportavam alucinações auditivas revelaram que o seu córtex auditivo não era suprimido enquanto eles falavam/pensavam, fazendo com que estes assumissem a sua voz e os seus pensamentos como externos, não pertencentes a si próprios. Isto pode explicar as alucinações auditivas.
Com termos mais técnicos, o que acontece é que o N100 (potencial evocado registado no electroencéfalograma) não se altera quando doentes esquizofrénicos falam ou pensam, facto que pode derivar da existência de uma diminuição da descarga corolária nestes pacientes.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

E o que chamar a pedaços da minha existência?

Solitárias, as palavras que se soltam dos lábios dos loucos. Que percorrem o seu eco chegando, apenas, ao vazio. Tristes as vozes que gritam, silenciosas. Ninguém as ouve, ou talvez ninguém as queira ouvir. O mundo gira no seu egocentrismo, surdo aos apelos de justiça por parte dos seus sofredores. As cordas da angústia rasgam-se dentro dos gritos inaudíveis de quem perde o coração e a memória esquece os momentos que poderia recordar. Apenas sobram sensações de vazio, entrecortadas por uma dor profunda, tão grande que não deixa espaço às forças para que alguma lágrima pudesse, sequer, cair. A dor da traição é invasiva e corrosiva, roendo duramente as entranhas do que poderia ser o coração.
E que raio é que eu aqui faço?!

sábado, 15 de maio de 2010

Corrida Destemida

Hoje fui invadida por novos pensamentos, novos balões de ar na minha mente, novas fantasias, novas ideias, nova coragem.
Coragem para não desistir antes de começar, coragem para deixar de passar a mim própria um certificado de descrença em algo que me torna tão feliz.
A partir de hoje vou deixar de ter medo. Não, não vai ser hoje, não vai ser amanhã, ou mesmo depois de amanhã. Mas vai ser um pouco todos os dias, como passos suaves e tímidos que marcam a areia molhada da praia com uma suavidade inicial que se transforma posteriormente numa corrida destemida contra o vento.
Palavras na minha mente surgem como forças de encorajamento e com a certeza de que não desistirei. Uma esperança de que talvez ainda não seja tarde...

Obrigada SC. :)

sábado, 3 de abril de 2010

A Religião

Ontem, 6ª feira Santa, participei na procissão da Via Sacra realizada em Carcavelos.

Sendo eu uma fã absoluta de tradições e pequenas aldeias, não resisti a participar na Procissão por a querer observar enquanto festa, não propriamente do ponto de vista religioso mas sim para conhecer as festas da vila em que vivo.

Em primeiro lugar, adorei participar. Adorei pelo simples facto de sentir que partencia a algo maior que eu. No fundo, a igreja é algo que nos transcende, algo que nos abraça e envolve num contexto, nos fornece mais uma identidade social, uma nova casa, uma nova força - algo maior que nós, um todo maior que as partes.
Compreendi o porquê de muitas pessoas, por vezes idosas e solitárias, se refugiarem na missa e nas Igrejas. Sentirmos que pertencemos a algo que nos transcende é fascinante, desperta mistério e faz-nos sentir bem. Senti-me dessa forma ao participar na Procissão - no meio de desconhecidos, mas todos unidos por algo maior que nós, algo que nos transcendia.

Por outro lado, há muitos anos que me desliguei da Igreja, que não ia à missa.
Acho que ontem, ao fim de muitos anos, senti vontade de acompanhar os restantes fiéis no Pai Nosso (que confesso, já não me recordava de alguns versos).

E, contudo, senti que a religião católica não me faz sentido algum. Para mim, Deus existe, mas não com todas as cerimónias e cláusulas que a igreja católica cria. Para mim essa existência é livre, longe de orações pré-definidas, de castigos para pecados, de busca pela vida eterna... esse discurso não é meu e não quero vesti-lo.
A Marisa, editora de um livro sobre silêncio, disse que Deus existia, apenas preferia chamar-lhe silêncio. Talvez ela esteja certa. Talvez Deus seja um silêncio e paz que nos rodeia, um conforto que podemos encontrar nas nossas linhas de existência, um canto dentro de nós onde podemos encontrar protecção.
Deixem-me em paz com histórias de céu e inferno, de castigos para pecados, de rituais que não me fazem sentido.
Deus tem que ser simples, tem que ser amor, tem que ser moralidade. Não pode ser toda a imoralidade que tem invadido a Igreja Católica nos últimos dias.
Creio que o resto não passa de rituais que me impressionam e assustam e que nenhum sentido me fazem. Nem me falem em deuses que nos dizem para nos matarmos por religiões, para criarmos guerras e vítimas em nome da religião.
Deus tem que ser interior. Deus, para mim, é paz...

A Evolução da nossa Sociedade

Há muito tempo que não escrevo, mas estou inspirada para escrever sobre alguns temas que me têm perturbado nos últimos dias.
Uma delas é sobre a Sociedade, outra é sobre religião. Talvez comece por vos falar na Sociedade, pois a religião é um tema mais profundo.
Hoje, sendo o aniversário da minha tia, tal como em todos os jantares de anos vieram à baila os temas do antigamente - a vida do antigamente, os costumes, as personagens que invadiam as ruas e a sociedade há cerca de meio século atrás.
A possibilidade de deixar um borrego pendurado numa quinta um dia inteiro sem ninguém o roubar. A venda de cântaros de água porta a porta, os amola-tesouras que ainda hoje sobrevivem nalguns sítios, as vendas na praia, pequenos comerciantes que sobreviviam sem problemas naquela época e que hoje estão mortos.
A questão é - porque é que morreram? Podemos levar isto a termos literais - morreram literalmente sem deixar descendência para semelhantes trabalhos. Ou será que a evolução da Sociedade os matou?
Porque será que quanto mais evoluída é a sociedade a nível científico, o desenvolvimento do crime, da corrupção e do abandono dos valores morais aumenta paralelamente?
Como será que, daqui a muitos, muitos anos, irão caracterizar a sociedade do séc. XXI nas aulas de história? Uma sociedade marcada por grandes avanços científicos, por uma evolução louca e desenfreada dos conhecimentos, por uma explosão de formação académica e empregos (que levou, posteriormente, ao desemprego devido à substituição do homem pela máquina - que engraçado - o homem que trabalhou para a evolução ser substituído pela máquina que criou em prol da dita evolução).
Tenho dificuldade em descentrar-me, pois para mim esta época será eterna. Mas depois recordo os meus queridos anos 90 e reconheço inúmeras diferenças entre esses dias e os dias actuais. Sinto pena de não ter irmãos nem ter crescido com pessoas da minha idade que me fossem muito próximas, para com 70 anos poder partilhar os dias de hoje com essas pessoas.
É inevitável não pensar nos efeitos que a Internet teve na história da Humanidade. Será que o acesso desenfreado e em massa à Internet mudou para sempre os comportamentos? Será que contribuiu para a evolução da Sociedade no sentido da loucura corrupta?
Já o alcóol e as drogas, os vícios dos jovens de hoje em dia, já antigamente existiam e não se cometiam tantos excessos. Creio que isso se deve À educação. Tudo é uma teia interligada. Com o desenvolvimento da oferta de trabalho e emancipação das mulheres, os papeis mudaram. A educação dos filhos é descurada em prol do trabalho. As crianças crescem fazendo tudo o que querem, sem lhes poderem tocar para não ficarem traumatizadas. Os pais têm pena dos filhos rufias, coitadinhos, que não crianças traumatizadas e merecem mimos e protecção. E a sociedade evoluiu no sentido dos "espertos", dos que passam por cima dos outros sem qualquer leveza, delicadeza, sem saberem o que é educação, cavalheirismo, "espertos" instruídos mas muito piores do que muitos analfabetos que receberam educação em casa antigamente.
Tudo isto me revolve as entranhas. Revolta-me o sentido em que a sociedade evolui e questiono-me como será esta época vista no futuro. Será que estaremos pior? Será que conseguiremos evoluir para algo melhor, nem que fosse apenas ligeiramente melhor? Será que isso chega?
Será que teremos planeta onde evoluir, depois de desgastarmos a Terra de forma tão insensível?
A única conclusão que encontro, o único padrão que vejo é que quanto mais a sociedade evolui cientificamente, mais a imoralidade nos invadirá e chegaremos a um ponto em que nem todo o conhecimento científico do mundo será suficiente para re-aprendermos os "comportamentos para o bem da espécie". O nosso bem-estar próprio será sempre posto acima de tudo e a morte será inevitável - em todos os sentidos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Pai +


Amigo sempre presente.
Silenciosamente, ou não...

Ajudando-me a encontrar o meu caminho sem me impor vontades.
Bastando-me a sua presença para que o mundo se torne melhor.

Obrigada por estes 20 anos.
Adoro-te :)

Ass: Filha +

terça-feira, 2 de março de 2010

Fome :P

E aqui estou eu, neste mundo chamado faculdade, com fome e sem vontade de saír da protegida biblioteca onde me consigo proteger dos bichos alarves sedentos de sangue que andam pelo bar onde está a minha comida.
Ahah :)

segunda-feira, 1 de março de 2010

...

Sinto-me infeliz. Sim. E não, não vou mascarar a minha infelicidade em meias palavras, como de costume. Para quê fingir?
Sei onde procurar as coisas boas, mas passo 6h+10h+6h+6h semanais na faculdade. 4 dias por semana. E não é lá que estão as minhas bençãos.
Sinto-me constantemente traída, tenho que ser extremamente cuidadosa com os passos em falso e não estou entusiasmada com as cadeiras.
Quando estou longe estou bem. Mas quando estou lá... não dá mesmo.
Cada vez que começo a confiar e a entregar-me, a acreditar que posso sentir-me bem lá, atiram-me um balde de água fria que me mostra que não o posso fazer.
Porque razão hei de tentar ser feliz num sítio onde só há, maioritariamente, falsidade? Onde tenho que estar constantemente a agir na defensiva com medo de me tornarem a magoar, apenas mais uma vez (1 num milhão que já lá aconteceram)... ?
Não. Desisto de tentar sentir-me bem lá, rodeada de pessoas. Começo a compreender a opção de certas pessoas que dedicam a sua vida exclusivamente a animais ou plantas, e começo até a desejar ser como elas. Não me apetece nada lidar com pessoas.
-_-

Floração ao contrário

Porque é que estamos sempre à procura do conflito?
Porque é que retiramos tanto prazer da dor dos outros, do estendermos o nosso eu sobre eles, de os querermos vergar sob nós, sempre em conflito com o exterior.
"(...) Ele começou a recolher-se em si mesmo, como se fosse o processo de floração ao contrário. Todas as pétalas, as partes dele que eu conhecia, começaram a afastar-se. (...) Tinha perdido o norte, deixado de ser quem julgava ser e passava todo o seu tempo a aguentar-se."
Deixou de procurar as palavras que preenchessem os silêncios. Deixou de procurar os outros. É verdade que o essencial está no interior, longe de qualquer ataque que pudesse ser feito. Não há mais forças para lidar com a maldade humana e sérias questões se lhe colocaram quanto ao futuro e lidação com a espécie humana. Para quê tentar mudar algo irrecuperável?
As pessoas têm demasiadas convicções, dizem-se abertas mas abertas, só se for ao sexo e restantes prazeres carnais. Na verdade, não passam de almas fechadas e solitárias, absolutamente quadradas.
E eu desisto dessas almas. Não só desisto de me aproximar delas, como também desisto de me expor a elas. O silêncio, a solidão, quando opções, são melhores do que tudo isto.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Paradoxos da vida...

Não tenho a certeza de compreender o porquê de assim me sentir.
Não tenho a certeza de que estes sentimentos me pertençam e a minha cabeça gira tão velozmente quanto o vento assobia lá fora.
"A timidez é um exercício de auto-contemplação"... e o que são os outros afinal? Porque é que nos preocupamos tanto com o que os outros sabem de nós? Com o que os outros vêm de nós?
Não sei eu, há tanto tempo, que nunca nos chegamos a conhecer verdadeiramente uns aos outros?
Então, que temo eu? Porque motivo não consigo escrever livremente aqui por isto ser um espaço público...porque motivo estou tão preocupada com algo que me é exterior?
Quero perceber o porquê deste sentimento... quero compreender se é verdadeiramente meu ou se vem do exterior...se é uma interpretação daquilo que sinto à minha volta...no fundo, onde começo eu e acabam os outros?
Porque é que estou constantemente preocupada em fazer um teatro da minha vida? Porque motivo estou constantemente a representar, porque razão não me calo em momentos em que só me apetece isolar-me de tudo? Porque razão desperdiço recursos em fingir algo que não sou quando na verdade os poderia usar para coisas mais úteis...? Porque razão não admito que num determinado momento não estou feliz, e em vez disso ajo como se aquele fosse o momento mais feliz daminha vida?
A vida é demasiado pequena para vivermos alimentados de vinganças pessoais e perdermos tempo com problemas tão triviais do dia a dia que nos tiram horas de sono mas não representam nada no nosso percurso...
Estamos demasiado ocupados em perseguir objectivos exteriores em vez de nos preocuparmos em traçar metas que podemos alcançar...
Casar, ter filhos, ter uma profissão... há pessoas cuja vida depende do alcançar desses objectivos...Porquê? Porque a sociedade nos diz que esse é o caminho certo? E estamos assim tão apavorados de morrer sem deixar descendentes? Isso é algo que só nos aflige em vida, pois depois de mortos não creio que passemos a eternidade nos céus a martirizarmo-nos sobre o facto de não termos descendentes... e por causa dessa perseguição e procura constante de descendência esquecemo-nos de, durante a nossa própria passagem, fazer algo verdadeiramente útil... não é estúpido?Paradoxal?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

...

Carregando o peso do mundo às costas...
E não consigo soltar um único som de dentro de mim.
Não é por estar demasiado concentrada em transportá-lo. É por estar demasiado concentrada em tentar ignorá-lo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Nada a dizer...



Simplesmente não consigo escrever.
Estou demasiado presa a palavras feitas, frases pré-programadas, pagaguear o que leio. Não tenho qualquer tipo de imaginação para dizer o que quer que seja.
Detesto estas fases de ausência de criatividade, mas os meus recursos cognitivos estão esgotados, estou em sobrecarga cognitiva (ou talvez não), pelo que apresento maior probabilidade de activar estereótipos e preconceitos (ou talvez não) e a única coisa de que consigo falar, neste momento, chama-se Psicologia, Psicopatologia, Psicologia.
E refiro-me à Psicopatologia dos dois semestres.
=/

A Beleza da Música em várias línguas :)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Actualizando...

It's a Beautifull daaay. Don't let it get away.
Apesar dos caminhos conturbados que tenho frequentado ultimamente, aqui estou de regresso, depois de um dia de gazeta aos estudos e de passeio pelos saldos.
Não é que tenha nada de qualquer coisa para dizer, porque de facto não me vem nada à cabeça para escrever aqui, mas era só para actualizar este espaço.
Não é que nada aconteça na minha vida, porque na verdade muita coisa tem acontecido nos últimos dias.
Pelo meio de patologias, perturbações da personalidade - descobrimos que eu e a Joana sofremos de vários tipos de perturbações de personalidade, sendo que eu sofro da perturbação da personalidade evitante e personalidade dependente - até arranjei tempo para ir "estudar" para o Starbucks com a Joana, e até já tenho a minha máscara de Carnaval e uma pilha de peças de roupa de 3 euros vindas dos saldos.
A minha agenda está absolutamente cheia para os dias a seguir ao meu último exame.
Talvez seja a prova de que a minha vida não está vazia, preenchida apenas por patologias que não sou capaz de empinar. Apesar de não querer dizer absolutamente nada.
Que cansaço. Enfim...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Going Under


"Going Under"

Now I will tell you what I've done for you -
50 thousand tears I've cried.
Screaming, deceiving and bleeding for you -
And you still won't hear me.
(going under)
Don't want your hand this time - I'll save myself.
Maybe I'll wake up for once (wake up for once)
Not tormented daily defeated by you
Just when I thought I'd reached the bottom

I'm dying again

I'm going under (going under)
Drowning in you (drowning in you)
I'm falling forever (falling forever)
I've got to break through
I'm going under

Blurring and stirring - the truth and the lies.
(So I don't know what's real) So I don't know what's real and what's not (and what's not)
Always confusing the thoughts in my head
So I can't trust myself anymore

I'm dying again

I'm going under (going under)
Drowning in you (drowning in you)
I'm falling forever (falling forever)
I've got to break through

I'm...

So go on and scream
Scream at me I'm so far away (so far away)
I won't be broken again (again)
I've got to breathe - I can't keep going under

I'm dying again

I'm going under (going under)
Drowning in you (drowning in you)
I'm falling forever (falling forever)
I've got to break through

I'm going under (going under)
I'm going under (drowning in you)
I'm going under
Evanescence

...



....

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Swimming






"E agora, senhor?"
"Agora, meu rei, cuidar dos vivos e enterrar os mortos!"
Just keep swimming, just keep swimming, just keep swimming, swimming, swimming, what do we do? we swim, swim, swim...
Não temerei o trajecto, pois o fim nem sempre é aquilo que achávamos que iria ser. O fim pode mudar...
Não são as coisas que nos aborrecem mas sim a nossa atitude face a elas.
PS - Hoje aprendi a fazer balões com a pastilha!!!!! =D

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Fim dos Exames!!



Fim, oficial, dos exames e trabalhos de 1ª época!!
Depois de um semestre extremamente trabalhoso e desgastante, depois de quatro exames e um ensaio, orgulho-me de declarar que continuo viva!
Começo as férias com a excelente notícia de que teremos, em princípio, nota máxima no trabalho de grupo de psicometria, o que é uma explosão de alegria total depois do trabalhão que aquilo nos deu!

Os exames correram bem, no geral, apesar de uns terem corrido melhor do que outros, mas os resultados logo se verão. Até lá.... pseudo-fériassss, o que é muito melhor do que não ter férias absolutamente nenhumas.

Yupiiii!! :)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Feliz 2010!




Adeus, Natal...

Olá, Ano Novo...


Olá, exames!