quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ante-Véspera de Natal :D





Dia de receber visitas, fatias douradas e felhozes...dia de fazer paio de chocolate, rapar o chocolate dos tachos, fazer a tarte do tronco de Natal, a mousse de chocolate e espalhar alguns presentes pela árvore :)

Adoooro o Nataaal :D

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Férias



Fériiiiaassssss!!!!!
Atingido o ponto de saturação, é tempo de fazer as malas e regressar ao conforto do quentinho da lareira.
São umas pseudo-férias, mas a exaustão era tão grande que o simples facto de poder ficar simplesmente em casa sem ter que ir presencialmente à faculdade é a melhor coisa que me podia acontecer.
Finalmente, finalmente: Férias de Natal!! :)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Standing Alone



Apetece-me rir da estupidez das pessoas.

Apetece-me rir de todos os tontos que se julgam donos do mundo quanto não detêm sequer conhecimento sobre si mesmos.

Apetece-me rir daqueles que julgam ser melhores que todos, por serem os mais inferiores. Apetece-me rir dos egoístas, que na verdade nada possuem.

Apetece-me rir dos abraços que os parvos dão aos que com eles são cínicos, enquanto viram as costas àqueles que lhes disseram palavras sinceras menos agradáveis de ouvir.

Apetece-me rir dos apressados que não compreendem que a sua pressa nunca os levará a lado nenhum.

Apetece-me rir dos histéricos que com tantos gritos não se ouvem a si mesmos.

Apetece-me rir das conversas mesquinhas mal intencionadas.

Apetece-me rir do mundo, apetece-me rir das conclusões ridículas e rudimentares que muitos atingem, apetece-me rir da estupidez dos que se julgam senhores de tudo, pela sua pequenez.


Pensar que as nossas vidas acabarão todas no mesmo sítio, e que, quando esse dia chegar, nada restará dos nossos actos fúteis e idiotas. E na dita Vida Após a Morte, constataremos o quão ridículos conseguimos ser em vida.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Cores de Céu de Inverno


Fotografia: 8 de Dezembro, por volta das 17h30, em São Pedro, com contraste acentuado

Curiosidade: Sabiam que quando choramos, as lágrimas possuem uma substância denominada metencefalina que, quando absorvida pela pele, funciona como tranquilizante?

(Por hoje é tudo aquilo que me sai, uma curiosidade aprendida na aula de Processo de Luto...talvez amanhã esteja mais inspirada para a escrita, mas isto já é um começo para vir mais regularmente ao blog).

:)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Perdida entre tanta coisa




A minha ausência de palavras neste blog deve-se ao facto de estar absolutamente perdida pelo mundo da sabedoria.

As doenças da alma deixam-me louca, entre tanta coisa que pode surgir, não sei como as posso decorar, pois neste caso compreendê-las não chega.

As medidas da alma também me deixam louca, pois com tanto teste de inteligência que me tem passado pelas mãos, cada vez me sinto mais burra.

Motivação deixa-me desmotivada, emoção faz-me sentir negativamente emocionada, Etologia então, estou ansiosa por ir ao Jardim Zoológico, mas estou ainda mais ansiosa por perceber onde está a utilidade disso para a Psicologia.

Entre Psicopatologia, Psicometria, Motivação e Emoção e Etologia, sobra Processo de Luto, que me ajuda a fazer o luto em relação à minha vida social perdida, pois com tanta coisa para fazer já deixei para trás muitas pessoas que são importantes para mim, mas não consigo ter tempo para conversar calmamente com toda a gente...

A juntar ao panorama está o Natal, a minha época favorita do ano, mas que me está a deixar doida, pois tento arranjar tempo para tudo, mas inventar prendas de Natal para 1001 pessoas enquanto tento estudar 5 disciplinas ao mesmo tempo é, obviamente, inconsiliável.

Deixo, no entanto, um beijinho a todos aqueles para quem tenho tido menos tempo, e um pedido de desculpas.

Espero que as férias de Natal sejam mais calmas!



PS- A nova foto de entrada do blog é da minha autoria, e é a minha favorita da escapadela que dei com a dona Escatumbar à baixa lisboeta, numa maratona de compras natalícias, com um belo croissant de chocolate, iluminações e uma excelente companhia :)

A doença da alma

A alma pode destruir-se em tantos fragmentos. A alma...
Essa essência sem toque que tantos confunde, tantos baralha e por tantos se deixa consumir.
Olho para as linhas da sabedoria e questiono toda a minha existência.
Tudo deixa de ser certo. O que é a certeza? Talvez um nada... tudo está fragmentado, intemporalmente, pelas incertezas da vida.
A alma perde-se com tanta facilidade. Pode quebrar-se em tantos pedaços tão discretamente que nós não nos apercebemos sequer do ínfimo vidrinho de alma que se desprendeu. Ela nem sempre faz barulho ao quebrar, por vezes é como um penhasco que vai cedendo, lentamente, às provocações do mar, até que quebra, levando consigo milhares de destroços, milhares de certezas transformadas em nadas. Tudo se transforma em desgosto, angústia e sofrimento.
E a alma quebrada transforma-se numa inconsciência que arrasta consigo todo o desastre e desespero das almas mais próximas. Que, por sua vez....quebram. Lentamente.
O processo faz-se lentamente, silenciosamente, calmamente. Até ao dia em que alguém se fere nos estilhaços da alma partida, e a alma quebrada é isolada do restante mundo são, atirada para um mar branco repleto de calúnias, (ausência de ) delírios e remédios onde tudo está mascarado por meia dúzia de simpósios que apresentam soluções para (quase nada de) tudo.
E tudo isto permanece, mascarado por comprimidos, até que a morte chegue, como verdade inevitável, e leve consigo todos os estilhaços dessas almas quebradas.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Virou-se de Lado

Hoje o quarto virou-se de lado. Lá ando eu em arrumações novamente, mas já consigo aconchegar-me na cama com os cobertores que estavam no roupeiro. Mas a papelada ainda está toda espalhada, às vezes penso que por mais que a apanhe ela espalha-se sempre mais e mais, nascendo do nada. Tenho que tirar os papéis do meu quarto por causa das minhas alergias.

Enfim, virar-se de lado já foi um princípio, mas será que algum dia voltará a ficar de pernas para o chão?

De Pernas para o Ar...




...ficou o meu quarto - de pernas para o ar!

Não há nada que esteja no sítio certo, virou-se ao contrário! Foi tudo de repente, num dia estava bem e no outro dia cheguei e o tecto estava para baixo o o chão para cima!
Agora tento pôr as coisas no seu lugar inicial mas elas teimam em caír pela força da gravidade, pois o tecto está debaixo dos meus pés e o chão transformou-se no meu tecto. Os papéis cairam todos, bujigangas, canetas, tenho tudo espalhado pelo tecto, o meu candeeiro transformou-se no estojo e o estuque estala, queixando-se sob os meus pés, pois não foi feito para ser pisado!
Tenho que dormir em cima das tábuas da minha cama, pois o colchão está virado para o lado do estuque e para cima ficou a madeira empoeirada. Queria ir ao roupeiro buscar um cobertor para me aconchegar, mas nem esse consigo alcançar, pois com a viragem ficou tudo tão desarrumado que só encontro a roupa de Verão que agora não me aquece o suficiente. Até a escrever tenho que escrever de pernas para o ar.
O perigo é que o sangue sobe à cabeça, e isto faz mal ficar assim muito tempo. Mas uma pessoa lá se vai aguentando.
O que vale é que o meu portátil é maneirinho e posso acomodá-lo conforme me dá jeito. Bem como os livros e algumas das minhas visitas, que são versáteis o suficiente para saber lidar com o caos do meu quarto de pernas para o ar.


Cá para mim a Ana tem mesmo razão...a culpa é dos planetas e os signos vão todos ter um fim de ano desastroso!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Regresso ao secundário...




Os primeiros sinais esbatidos,
Intrigas e devaneios tecidos,
A arrogância que nos inunda,
Num emaranhado que nos afunda.

Começamos a isolar-nos,
Mais tarde a odiar-nos,
O dia a dia torna-se insuportável,
A companhia intolerável.

Sinto-me num regresso ao secundário,
Só que desta vez, noutro cenário,
Não compreendo o porquê de ser assim,
Mas reconheço que isto é o princípio do fim.



(Sim, é um poema triste e sem qualquer beleza literária, mas a escrita está adequada ao seu pobre conteúdo. Porque É triste...)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Liberdade?Originalidade?





"A liberdade é o resultado da nossa ignorância". (George Elliot)


Será?

Talvez sim. O mundo encheu-se de autómatos. Todos os dias encontramos novos sinais de que o nosso comportamento é automático. As nossas opiniões são estereotipadas, os nossos movimentos diluem-se nas multidões, seguimos os passos do destino como se a nossa sina estivesse traçada. Originalidade? Onde? No fundo, a maior parte dos nossos percursos segue uma componente social, fazemos aquilo que seria suposto fazermos, desde crianças, a adolescentes, a jovens, a adultos e a idosos.

Se pensarmos em rebeldia adolescente por exemplo...não é isso que se espera dessas idades? No entanto eles proclamam-se originais...

Todos os dias no comboio, no metro, no trânsito... seguimos percursos de olhos fechados, fazemos o que a Sociedade nos aconselha a fazer. A originalidade perde-se num mundo em que ser original é praticamente ser igual a todos os outros.

Dispensamos reflexões, perdemo-nos em trajectos obcessivos e circulares, em rotinas, impaciência, o mundo perde o sabor e seguimos as nossas vidas achando que somos felizes.

Liberdade? Só se resultar mesmo da nossa ignorância. Porque constantemente condicionamos a liberdade das nossas acções ao socialmente aceite. É assim que funciona - a nossa liberdade acaba na liberdade dos outros.

Mas todos vivemos felizes a sermos ignorantes.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Regresso às Aulas




E cá vamos nós para mais um ano!!

Terceiro da licenciatura, e para minha felicidade a escolha do mestrado só acontecerá em Abril...

Até lá...muita confusão se passa naquela faculdade, falta de cadeiras, falta de luz, palavras que percorrem corredores, conversas de bar, investigações, cadeiras bastante interessantes e paixões (não) secretas pelo senhor doutor F....F....tu sabes Joana ihihih


Cá vamos nós!!


(E o prémio para o cadeirão mais assustador vai para...PSICOMETRIA!!)

Estranheza Interior

"Esta estranheza interior que me percorre, as palavras que voam, tudo aquilo que me rodeia, as palavras percorrem-me e abandonam-me praticamente no mesmo momento, não consigo regressar da mesma forma....
Adorava que o tempo não tivesse existido, que parasse por algum tempo, tempo de recuperação sem acontecer na realidade, para que nada disto acontecesse, para que a estranheza me largasse e eu pudesse ser quem supunha ser..."

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Citânia de Briteiros




"A citânia de Briteiros é um sítio arqueológico da Idade do Ferro, situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães (a cerca de 15 km de distância a Noroeste desta cidade). É uma citânia com as características gerais da cultura dos castros do noroeste da Península Ibérica.

As ruínas foram descobertas pelo arqueólogo Martins Sarmento em 1875. Consiste, basicamente, nos restos de uma povoação, com traços culturais celtas, murada. Existem, na realidade, três muralhas, com dois metros de largura, em média, e cinco metros de altura. A citânia situa-se num alto, tal como acontece com muitos castros."

Trata-se de um povoado proto-histórico, ou seja, um povoado datado de entre os séculos IX e II a.C., algures entre a Idade do Bronze Final, a Idade do Ferro e a II Idade do Ferro.

Li ontem, integralmente, um livro que comprei na Citânia há 1 ano atrás. O livro é um óptimo ponto de partida para compreendermos melhor do que se trata a Citânia de Briteiros.
Pensava que a Citânia de Briteiros era um dos melhores exemplos da passagem dos celtas pelo território português, mas descobri que na verdade, o arqueólogo que explorou a Citânia (Martins Sarmento) aceitava essa hipótese com muitas reservas. A realidade é que os povos que habitaram esta citânia continuam a ser um enigma para os diversos historiadores.

Apesar das incertezas históricas sobre o passado desta citânia, aconselho vivamente a que quem puder a visite. É rica em história, tecnologia, ruas (ainda) empedradas, vegetação, paisagem...
Visitar esta citânia por completo não leva menos que hora e meia, e mesmo assim, eu preciso de mais tempo quando lá vou. É fascinante percorrer os caminhos, golpeados pelo tempo, que outrora consistiam as artérias principais da citânia. É fascinante percorrer as habitações e poder pensar que outrora aquelas réstias de paredes acolheram famílias inteiras, gado, oficinas metalúrgicas e uma infinidade de histórias que não podemos imaginar.
É fascinante visitar a casa do conselho, a acrópole, os castros reconstruídos, e imaginar as vidas de pessoas nesses espaços há apenas cerca de 2000 anos atrás.
É, para mim, um ponto de passagem obrigatório nas minhas férias de Verão.

Site oficial (onde é possível uma visita virtual muito menos fantástica do que a visita presencial) aqui: http://citania.csarmento.uminho.pt/

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Doente...




...Novamente.

Para não variar.

domingo, 26 de julho de 2009

A solidão.

Ler, jogar, desenhar, ver um filme... são as actividades com que muitos de nós ocupam os seus tempos livres. Mas porque é que o fazemos?
Pois a mim, parece-me que estas actividades se destinam a um único propósito – estarmos completamente alheados do mundo, quando estamos sem ningúem. Uma fuga à realidade e, sobretudo, aos nossos pensamentos e a nós mesmos.
Ou será que estas actividades são para estarmos connosco mesmos? Para passarmos algum tempo a sós connosco? Não. Discordo. Se quisessemos estar a sós com nós mesmos, então ocupariamos o nosso tempo de forma muito diferente. Poderiamos simplesmente sentarmo-nos e reflectir. Conversar connosco, esclarecer tudo o que temos pendente nas nossas vidas. Mas porque é que tão poucos de nós perdem tempo a sentar-se consigo mesmos e conversarem consigo?
Temos medo da solidão. Não suportamos a voz do nosso próprio espírito, a mente atraiçoa-nos com facilidade e deixamo-nos emranhar em redes e ilusões que ela cria para nos sentirmos melhor. Por isso não queremos conversar connosco. É mais fácil esgotar recursos cognitivos com outras actividades que nos impeçam de ficar verdadeiramente sozinhos do que enfrentarmos as nossas realidades.
Mas o que me parece mais paradoxal e ao mesmo tempo, mais interessante, é que tentarmos fugir de nós próprios desta forma é o maior sinal de solidão interior que pode existir.
PS - É apenas uma visão dramática do que leva algumas pessoas a fazerem estas actividades. Não descarto o facto destas actividades darem muitas vezes prazer e serem essenciais para relaxarmos um pouco. Quem não gosta de se deitar no sofá a ver um bom filme? :)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Música de Filme



Uma das melhores músicas do mundo, para mim.

Hoje penso em desespero aprendido. Mas depois penso que o meu desespero não se trata de nada aprendido, mas sim de um produto de algo que não posso mudar.
Ontem, ao adormecer, pensava que o pior sentimento do mundo era a frustração.
Antigamente, achava que o pior sentimento do mundo era o desprezo.
Hoje, penso que há coisas muito piores no mundo. Contudo, esse é, frequentemente, um argumento usado a favor do "estás mal mas há quem esteja pior". Para mim este argumento é muito estúpido. Eu não consigo deixar de me sentir frustrada por saber que há pessoas piores que eu. Há sentimentos piores, mas isso não invalida a forma como me sinto. Claro que isto é passageiro e o meu mundo não acaba aqui, mas para mim houve uma porta que se fechou. Mas pronto, não me posso queixar.
Tenho aquilo que preciso, as pessoas que preciso, e fechar-me em teias seria verdadeiramente estúpido para alguém como eu.
Vou continuar a acreditar que terei sempre força para chegar onde quiser.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Idade do Gelo 3




Aconselho, é super cómico e é impossível não rir e não saír bem disposto do cinema!!

(E boa disposição é daquilo que eu preciso hoje... --')

domingo, 19 de julho de 2009

Pocahontas

Hoje...




"Hoje o medo apoderara-se.
Escondido entre as pedras da maré baixa, o vento sussurava - não o faças.
As ondas exclamavam - tem cuidado.
A razão gritava - NÃO.
Mas o coração? O coração... contra todos os princípios lógicos ou abstractos, o coração contrariava tudo, tentava superar os medos e as barreiras.
Da forma mais absurda e ilógica, contra um suave grito, ela decidiu caminhar.

E descobriu que o único perigo daquele caminho era o medo de nem sequer tentar percorrê-lo."

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Zeus e a Leitura

“Até o mais poderoso dos deuses, Zeus, tem de aprender a ler como qualquer pequeno ser humano. Como é possível que ainda alguém pretenda que aprender a ler é fazer hipóteses sobre as palavras escritas ou deixar-se impregnar por elas? Seria mais fácil conseguir descobrir a combinação de um cofre-forte por tentativas e erros...
É que o código da escrita alfabética só é uma combinação a partir do momento em que se conhecem os seus elementos. E nenhuma criança conhece os seus elementos antes de começar a aprender a ler. É esta dependência recíproca que cria a dificuldade da aprendizagem da leitura. As letras do alfabeto, isoladas ou em pequenas sequências, não representam sons, representam fonemas. Este é o princípio alfabético.
Se a criança não dominar o princípio alfabético, ela não poderá ir além do reconhecimento de algumas palavras escritas cuja forma já memorizou, não poderá ler palavras novas.”
Falou um psicolinguista.
Morais e Kolinsky, 2005 - A Última Metamorfose de Zeus

terça-feira, 14 de julho de 2009

Cruzeiro da Amizade




Numa noite fiz um cruzeiro.
Embarquei numa viagem pelos caminhos da amizade.
Explorámos cavalos marinhos, redes de pesca, escorregas e baloiços.
Partilhámos o leme. Partilhámos brincadeiras, risos e banalidades.
Fomos crianças por uma noite, crianças grandes, mas ainda assim crianças.
Crianças com o poder de sorrirem, crianças com a sua vida nas mãos e não crianças que assim o são por beberem alcool ou ingerirem outras substâncias.
Fomos nós, ao mais puro nível, numa simples noite de Verão, gelada (irresponsáveis crianças!), onde nos divertimos tanto.
Numa noite onde um jogo de cartas chega para afastar qualquer sono e onde o tédio esteve proibido de entrar.
Numa noite onde o difícil fica simples.
Numa primeira noite de férias, que prometem ser fantásticas, pelas companhias fantásticas.
E a felicidade é feita de momentos como estes cruzeiros, que desejo, francamente, repetir brevemente.
Ainda mais feliz fico ao pensar o quanto sonhei, durante a minha vida, com momentos como estes, o quanto escrevi, durante a minha vida, sobre amizades como estas, e ninguém sonha o quanto eu valorizo o facto de depois de tantos sonhos encontrar uma realidade assim!
Sempre tinha sonhado em fazer um cruzeiro!!


Pérolas da Noite:
- "Cuidadoooooooo. Um icebeeerg!!" - "Ahah, por momentos pensei que ias dizer ICETEA!!"
- Triiiiim. Allô, fala o lixo. De onde? Do caixote do lixo.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Hugs



A imagem fala por sii :)
Obrigada Joaninha!!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Decisões




A minha realidade não passou, por momentos, de uma simples ilusão e fascínio desmedidos pelo incompreensível.


Perante a realidade da sala velha e poeirenta compreendo que as coisas não são mais do que meras ilusões e que os problemas são apenas criados por nós e não pelo mundo exterior.

Determinamos o curso das nossas vidas e "não são as coisas que nos aborrecem mas sim a nossa atitude face a elas".

As decisões tomamo-las num certo ponto temporal bem definido, mas apenas as assumimos perante nós e perante os outros ao fim de algum tempo. Primeiro reflectimos e digerimos, depois decidimos inconscientemente, de seguida continuamos a reflectir apesar de um ponto ínfimo e concreto dentro de nós nos alertar para a inevitabilidade de seguirmos a decisão que já decidiramos momentos antes.


Se o destino existe, então ele que junte os elementos que tiver que juntar no futuro. Por enquanto, acho que o meu destino continua nas minhas mãos e sou eu que o faço, portanto, não vou para o Porto.


:)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Excerto "Cemitério de Pianos"




"A passagem do tempo fez-me perceber que o meu entusiasmo, comparado com a realidade, era ridículo. A realidade era aquela sala arruinada e velha. O meu entusiasmo era uma ilusão que contruíra sozinho a partir de nada. Sentado, assistia às sombras que cresciam das pernas dos cadeirões."





José Luís Peixoto - excerto de "Cemitério de Pianos".

sábado, 20 de junho de 2009

"Será que o homem ainda é homem? Ou ter-se-á tornado um alfabesta?!"




Já pensaram que passamos mais tempo a ler e a escrever do que a praticar actividades divinas?


Diálogo entre Zeus e Hermes sobre os humanos:

"Zeus: Passam mais tempo a ler e a escrever do que a fazer amor?

Hermes: Sim.

Zeus: E do que a comer e beber, cantar e dançar, correr e lutar?

Hermes: Também.

Zeus: Não?! Não passam com certeza mais tempo a ler e a escrever do que a não fazer nadaP

Hermes: Pois bem, sim, passam!

Zeus: Sempre inclinados sobre esses caracterzinhos do alfabeto?

Hermes: Em algumas regiões utilizam-se outros conjuntos de caracteres, mas na maior parte é o alfabeto, mesmo que os habitantes das diferentes comunidades, a que eles chamam nações, façam combinações diferentes.

Zeus: Será que o homem ainda é homem? Ou ter-se-à tornado um alfabesta?!"



Sabem o porquê do nosso sistema de escrita se chamar alfabeto?

Pois bem...os Gregos criaram, a partir dos caracteres importados dos Fenícios, o primeiro verdadeiro alfabeto. Como a ordem das letras deste alfabeto era "alfa" e de seguida "beta" o nome ficou "alfabeto".


E mais - sabiam que "alfa" significa "boi" e "beta" significa "casa"? Pois...porque este incrível e maravilhoso sistema de escrita foi inventado porque os homens, dadas as suas actividades económicas (agricultura, pecuária, ...) tiveram necessidade de se tornar contabilistas e criar leis sobre as propriedades.



Estou na página 24 do livro "A Última Metamorfose de Zeus", livro da autoria de José Morais e Régine Kolinsky, e tudo o que escrevi foi retirado de lá. E nestas poucas 24 páginas já descobri coisas bastante interessantes sobre a história da escrita na humanidade.


E entrando agora noutro tema, sabiam que quando lemos e escrevemos existe uma área no nosso cérebro que se activa? A Visual Word Form Area activa-se perante letras e palavras. Mas a escrita surgiu há 5400 anos. Como é que o nosso cérebro já possui uma área específica para a leitura? Paradoxal... A Visual Word Form Area era, antes da aprendizagem da leitura, uma área cerebral especializada no reconhecimento visual... no entanto, parece que com esta aquisição cultural houve uma "reciclagem neuronal" que substituiu as antigas funções desta área pelas novas exigências provenientes da cultura. E já agora, citando, tudo isto está de acordo com Dehaene (2005) - no livro "Les Neurones de la Lecture".


Não vou continuar a falar deste tema pois qualquer um que por aqui apareça e saiba que já entrei (mornamente) de férias vai chamar-me maluca por continuar a ler sobre estes temas depois de ter passado um semestre inteiro a trabalhar nisto.



Mas eu gosto tantooo.... :)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Desmotivação profunda..




Pois é.

É incrível. Passamos um semestre inteiro a trabalhar. São noites com poucas horas de sono, horas enfiados em Bibliotecas, corridas pela Cidade Universitária em busca de livros, dias em frente ao computador a escrever, pilhas e resmas e montanhas feitas com artigos em inglês (ou mesmo francês) para ler, saúde que se perde, lágrimas que nos apetece deixar cair por todo o esforço, tempos coms os amigos sacrificados. Enfim, a vida académica.

Mas depois era bom podermos chegar ao fim e dizermos "foi duro, difícil...mas consegui!!O meu esforço valeu a pena!!" Mas valeu a pena? Não...
Este semestre gostei particularmente de algumas cadeiras, de forma bastante apaixonada. Empenhei-me mesmo muito nestas cadeiras e gostava de me especializar nessas áreas quando acabar a minha formação de base. São anos e anos que perdemos a estudar. Podia dizer que esses anos são anos de sabedoria e conhecimento que ganhamos nas nossas vidas... mas será só isso? Será que não estou a perder anos de vida? Será que caminhamos cada vez mais para esgotamentos, problemas de saúde originados pelo sistema nervoso, problemas originados pela falta de descanso...?

Trabalhamos, e trabalhamos, e trabalhamos afincadamente....dediquei-me tanto àquelas cadeiras, de uma forma que nunca me dedicara antes a cadeira nenhuma... E nao é que agora chego ao fim e sinto que grande parte do meu esforço não foi recompensado?
É revoltante chegarmos ao fim e não podermos dizer "valeu a pena". Raramente me acontece isto, mas hoje aconteceu, e depois de um semestre inteiro a lutar contra problemas de saúde e a oferecer toda a minha dedicação, esforço e empenho a estas cadeiras...afinal devia ter-me empenhado noutros parâmetros para conseguir notas que correspondessem ao meu esforço.

Desenvolvendo...

...o que não me apetecia muito desenvolver.

Slides com matéria, tanta informação, tantos conceitos...

Que conceitos são esses?
Afinal de contas, será uma criança de 10 anos capaz de soletrar letras?

Comportamentos alfa, beta e gama... comportamentos de defesa?

Vou à procura mas...espera! Então e as notas dos trabalhos daquela cadeira...deixa cá ver...não, ainda não saíram... e o que é que eu estava a dizer? Espera, espera, lembrei-me agora que me esqueci de dizer qualquer coisa na pergunta da outra cadeira, deixa confirmar... bolas esqueci-me...estou deprimida... vou ver um bocadinho de TV para descomprimir...

Comportamentos alfa, beta e gama? Onde é que isso já ia?


(PS - Será isto comum a todos os estudantes ou serão apenas alguns a procrastinar?)

:)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um lema para a vida

Em Brasileiro:



Em Inglês:



Em Português:

BASTA NADAR, BASTA NADAR, BASTA NADAR NADAR NADAR!
(se alguém souber do link no youtube para a versão portuguesa por favor avise-me!)

:)


É O NOSSO LEMAAAA :D

Procrastinadoras Aplicadas!

Não fosse a loucura dos últimos dias, o sono, a falta de vontade para estudar, a falta de energias, as 85 páginas de me apontamentos que me esperam ainda até 5ª feira, perante uma certa BD não poderia deixar de pensar nesta expressão - procrastinadoras aplicadas!!

Somos aplicadas, estudiosas, empenhadas....mas quando chegamos à época dos exames não há antecipações que nos valham, fazemos noitadas ou há também que faça directas, com café, com redbull, pelo motivo que for...

Discutimos sobre octanas da gasolina ou então sobre gatos, pelo meio encaixamos níveis de processamento de discurso, caça de focas, Kula, simetria, Visual Word Form Area e chegamos ao dia da entrega a bater com a cabeça nas paredes da faculdade, com cara de monstro a dizer - "Não dormi mas consegui!!!"

Sejam orais, exames onde alguns professores têm "orgasmos mentais" - passando a citar, B.-Ferreira (2008) - ou sejam simplesmente entregas de toneladas de papel nos cacifos dos professores - a energia é constante, a boa disposição também, descontracção, ainda temos a 2ª fase e a vida académica é assim no nosso grupinho da FPCE eheh!!

E venha o exame de Psicologia do Desenvolvimento na próxima 5ª feira, antes que eu passe de procrastinadora aplicada a fugitiva fpceiana!!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Rotinas

As rotinas sao para autómatos. E nós somos humanos. Porque é que tentamos ignorar a nossa essência, mascarando-a constantemente com “ter que fazer”, horas para isto, horas para aquilo, planeamento obsessivo de todas as horas, minutos, segundos...?
Recuso-me a confinar a minha vida a rotinas. Para quê? Não é essa a natureza humana. Não é essa a minha natureza. É importante planear, decidir, organizar. Mas não quero passar o resto da minha vida presa a uma rotina que não é a minha, com todas as horas, minutos e segundos planeados ao mais ínfimo pormenor. Onde está a liberdade?

Será que os rotineiros obcecados são felizes? Não acredito nisso. Eu não sou feliz quando sou arrastada para essas rotinas...Não sou um computador, sou humana, e simplesmente quero viver como qualquer pessoa normal sem estar confinada a uma única programação!!!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Shh...

Ao vaguear tento concretizar-me...shhh....por favor não me acordes deste sonho que habito. Passa devagarinho ao meu lado, tenta não me acordar, faz pouco barulho.Não sei onde ando mas também não tenho destino. Vou ao sabor do vento sem saber bem a que é que ele sabe. Tento concretizar-me mas quanto mais tento agarrar coisas sólidas, mais abstractas elas se tornam. E eu vou saboreando, às vezes sabe mal, outras vezes até é agradável o sabor. Mas vou andando, esvoaçando pelo vento, procurando coisa nenhuma, e tu não tentes acordar-me. Não tentes tirar-me daqui, deixa-me ser eu a cair por mim própria se assim tiver que acontecer. Deixa-me escorrer estas ideias sem nexo para um dito futuro, sem linhas com entrelinhas que façam sentido. Deixa-me sonhar no meio do nada, porque dormindo não estou bem e acordada ainda estou pior. Prefiro ficar no centro do nada, absolutamente ausente, sem que me acordes. Shhh..por favor...não me acordes deste sonho que habito...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

2º ano de Psicologia



Hoje é para mim um dia que poderia equiparar ao do Enterro do Caloiro.

Porquê? Porque me sinto extremamente nostálgica.

Hoje veio contra mim de forma repentina o facto das minhas aulas terem terminado hoje.

A partir de hoje encerra-se o meu 2º ano de Psicologia nesta faculdade. E tanto aconteceu e pareceu ser tão rápido...


Dói-me o coração porque ele está apertadinho com saudades. Por tudo o que vivi na faculdade.

Porque este ano passei de caloira a "doutora de merda" (ahahé mesmo a designação para o pessoal do 2º ano), cresci e a minha atitude face à Psicologia sofreu uma reviravolta.


Este ano aprendi que nem tudo o que nos dizem nas cadeiras é verdade. No fundo, cada um puxa a brasa à sua sardinha. Ou melhor, o que nos ensinam é verdade, mas há diferentes maneiras de ver cada objecto da ciência. E eu aprendi que em vez de empinar tudo tinha que começar a ter os meus pontos de vista. E comecei a tê-los efectivamente.


Apercebi-me da quantidade de percursos disponíveis que podemos seguir dentro da psicologia.

Ganhei uma nova paixão por uma das áreas da psicologia e abriram-se novos horizontes.


Porque deixei de ser caloira e agora estou a menos de 1 ano de escolher o ramo do meu mestrado. E isso é extremamente assustador, porque sei tão pouco e há tanto à minha frente...o meu futuro depende desta escolha (não todo ele, mas os próximos anos...).


Este ano aprendi tanta coisa. Aprendi montanhas de coisas nas aulas, mas nada ultrapassa os momentos no bar com os meus colegas.

Porque sem eles acho que este percurso não faria muito sentido. Não me imagino a chegar à faculdade sem passar pelo bar até à mesa deles. Sem esperar que a Catarina tome o pequeno almoço às 5ªs feiras (que nos fazia chegar sempre atrasadas às aulas de Psicolinguística Cognitiva =P e eu sempre tão impaciente)...ou as aulas de Antropologia que começavam as 13h30 e a Joana às 12h55 já estava a dizer "vamos para a aula, vamos para a aula!!" =P

Não acredito que já não vou baldar-me a nenhuma aula para ficar a jogar Trivial e aprender que existe um lago nos EUA chamado Titicaca!!

Não acredito que durante 2 meses inteiros não vou chegar à faculdade carregada de livros, com o portátil atrás, a dizer "trouxe o meu carro e consegui, sobrevivi!!"...sem ver a Joana e desatar a berrar GOOORRRDDDAAAA com a Carla no bar ou sem ver o Tiago a fugir da Nádine soltando uns sons extremamente cómicos. Que não vou tornar a andar de elevador com a Bárbara e o Tiago tão depressa, que não vou passar os próximos tempos no metro com a Pati a refilar por causa do crowding e a combinar sempre na 5ª porta do comboio. Que não vou encontrar os meus colegas espalhados pelo comboio, metro e pela cidade universitária. Que não vou trajar, mandar os meus caloiros cantar, fazer duelos com a faculdade de direito.

Que vou passar 2 meses sem me desmanchar a rir com ideias doidas para trabalhos, que não vou fazer mais posters brilhantes, nem vou mais refilar à Utopia porque nos venderam um poster em papel autocolante em vez de venderem em vinil...que não vou ouvir "Sushi" e "A Gata Christie" em mais "neurocoisas cognitivas", que não vou cruzar-me com tanta gente que faz parte do meu dia a dia, que não volto à reprografia tão cedo.


Porque apesar de estar atolhada em trabalho até dia 18 de Junho e de forma bastante intensa, esse trabalho já será feito fora das aulas...e eu este ano aprendi a amar verdadeiramente a Psicologia, e se há aulas que não me dizem nada, há outras que são extremamente interessantes e das quais terei muitas saudades... porque há tanto a aprender e tão pouco tempo...


Porque apesar de todos os defeitos da faculdade, da secretaria, afins, eu amo a FPCE e adoro estes tempos de universitária!! E este foi um ano que passou novamente a correr...


A nostalgia é imensa e apenas digo - entro de férias e levo tudo no coração. Porque disto tudo, o mais importante que daqui retiro, para além dos conhecimentos em Psicologia, são sem dúvida os momentos vividos entre amigos e extremamente bem passados. Tudo aquilo que aprendi convosco...!!


Porque é assim, a vida académica!!!


=')

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dangerous Driver!!Grrrrr!



Tantas que ficam atravessadas que um dia ainda tenho uma coisa má e começo a vingar-me a torto e a direito.
BE CAREFULL I'm a scary driver!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Oh Noooo...



And then its tuesday and then the whole week is starting and I want weekend agaaaaiiinnnn (and nooow!!)!! xD

domingo, 24 de maio de 2009

Porque ser criança é bom...


"És a minha Minnie"

:)


quinta-feira, 14 de maio de 2009

Viagem à Biblioteca da Faculdade de Medicina








A nossa 1ª vez de elevador!!


Hoje decidi fazer um programa diferente na faculdade. Já que nos obrigam a puxarmos pela cabeça e a fazermos as nossas próprias pesquisas bibliográficas, quase posso dizer que corri a cidade universitária à procura da tese da professora Sininho (by: Bárbara). Em busca da tese requisitada!!

Felizmente pude contar nesta aventura com a presença de dois excelentíssimos colegas que tiveram todo o prazer em me acompanhar numa emocionante viagem ao hospital de santa maria!

Sendo nós crianças pouco solenes e muito brincalhonas, fomos o caminho todo aos berros (é esta a nossa forma de comunicação) a rir e a atrofiar constantemente. Porém, ao entrarmos pelas portas envidraçadas que dão acesso à formal recepção da faculdade de medicina, deparámo-nos com a necessidade de assumirmos uma postura um pouco mais séria e digna.

Caminhámos, perdidamente, por corredores, sempre em frente, sempre sérios, falando baixinho e observando as pessoas que passavam por nós com batas brancas (bolas uma faculdade aquilo? não me imagino a estudar num ambiente tão pesado!). Ao fim de 2 minutos de seriedade, encontrámos finalmente o elevador. Só nós novamente. Deixámos de imediato para trás todo o ambiente solene que nos rodeava. A Bárbara, embevecida pela placa que descrevia as actividades realizadas em cada andar do hospital, começou por carregar nos números da placa sem se aperceber que aquilo não era o painel dos botões do elevador (LOOL). Depois de um grande ataque de riso (de volta ao normal), o Tiago decidi agarrar-se à porta do elevador, fazendo uma expressão de pânico e de quem se está a babar para cima do elevador, gritando em inglês para o tirarem dali. Enquanto eu me ria e dizia "é a primeira vez que ando convosco de elevador e vocês são demais", o Tiago continuava a gritar "esmagado" contra a porta e a Bárbara abraçava-me dizendo "a nossa primeira vez irmã, a nossa primeira vez!!!"...e eu a chorar de riso! xD


Até que 30 segundos depois chegámos à biblioteca. Todos nos puseram os olhos em cima, foi um pouco assustador. No entanto, o Tiago não se absteve de comentar o ar idiota do rapaz que estava no 2º computador da biblioteca. Mal chegámos, informaram-nos que o horário de consulta das teses acabara 1 hora antes. Pontaria! Mas não faz mal. Voltámos (solenemente) a atravessar os corredores em direcção ao elevador. Desta vez descemos na companhia de uma senhora que transportava um carrinho com lençóis, o que não impediu o tiago de soltar um grito entusiasmado dizendo "olha bárbara, JUMBOOO!!" xD


Depois perdemo-nos entre os pisos do hospital, mas graças ao instinto do tiago para irmos à cafetaria da faculdade, tudo correu bem!

Ao sairmos eles tiveram a gentileza de me fazer companhia enquanto esperava pela boleia do meu tio.

Conversa:

Elsa: "eu tenho um Polo"

Bárbara: "ooooh um Polinhoooo!!"

Tiago: "a sério elsa? sabias que eu tenho um Golf??"

Bárbara: "ooooooh, um golfinho!!!"


XD

E mais não digo a não ser que o Tiago se ia espalhando nas escadas da faculdade de medicina, bem à vista de toda a gente que o quisesse ver. xDDD


Aventura animada em busca da tese requisitada!! XDDD

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Parabéééénnnsss Joaninhaaa!!!



Como prometido, aqui está o dito post!!
MUITOS PARABÉNS!! Estás a ficar extremamente velhota (com 23 anos já devias estar de bengala!!)! Ainda por cima és 12 anos mais velha do que o filho da senhora simpática dos pastéis de Belém!!
Desejo-te toda a felicidade do mundo porque mereces ser muito feliz! Desejo-te também muito neglect, muitas corridas de copos, muitos gooorrrlllooosss, muitos baah, muitas onomatopeias e muita alegria sempre!!
Gosto muuuitoo de ti, és uma pessoa com quem converso de tudo um pouco!! Desde gordos até conversas sérias até aos assuntos mais descabidos e imaginários possíveis (a frase tá estranha não está? Mas não podia deichar de pachar os errus de protuguês!!!=D)
Só quero que saibas que venham os próximos 23 anos, os próximos 50 anos, os próximos 100 anos, mas que venha o tempo que vier és uma pessoa de quem gosto muito e com quem gosto muito de estar, de ir a Belém comer pastéis às 10h da manhã, de ir ao Starbucks, ao CCB, à faculdade e às apresentações de Antropologia, tudooooo!!!

Tudo de boom papoilaa!! =D
Beijinho grandeeeeeeeeeeee------negleeecctttt gooorrrdddlllooosss!!!!!! =DDDD

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Não sei bem.

Apenas um mundo.

Soltas.

Nada de sentidos, nada de figuras estilísticas, truques verbais, gramaticais, apenas eu, no meu puro descoberto ser, inconsistente apenas, entre tantos sons, tantos outros, tantos tudos ou nadas.

Eu na estrada que não sei onde acaba, eu no caminho angustiante que é viver, apenas eu, sozinha, sem compreender o porquê dos meus momentos de solidão quando por hábito acompanhada sou tão enérgica. Mas a letargia é inundante, a incapacidade de movimento, apenas fico em silêncio, silêncio esse entrecortado apenas pelo teclar regular ou irregular que origina este texto confuso, sem nexo, apenas eu, demonstra apenas como me sinto, ou a minha inconsistência, não sei se é o contexto que me transforma neste monte de ossos, pele e cabelo que se senta diariamente numa mesa estando ausente, tentando escrever coisas sem nexo muito pouco artísticas, mas apoderada por uma sensação de ausência, tentando negar o que seria obvio de admitir, tentando afastar-me de devaneios que me apoderam a mente, tentando procurar uma forma para me afastar, para viver de forma mais plena, menos só.


Sou uma criatura só, esta é a minha natureza, sempre o fui, desde criança, cresci e crescerei sozinha e a minha solidão é por vezes minha amiga, outra inimiga, e outras vezes apenas ausente. E não sei se quero mudar, ou se há algo para mudar nisto.


O meu corpo escreve este texto mas eu estou ausente, a ausência de expressões faciais, raros movimentos, nenhum sentimento, apenas vazio. Silêncio, e solidão.
PS - Escrito no início de Abril - Obrigada pai, os meus textos perdidos sempre estavam guardados nos rascunhos do blogspot!! :D

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Enterro

Meu Deus, continuo em êxtase total...

Enterro do Caloiro




Tinha escrito um grande texto sobre o dia, mas paciência, agora fica só a foto porque já passa da 1h da manhã e estou furiosa com esta porcaria do blogspot que, pela milésima vez, me apaga os textos que aqui escrevo.

Tenho apenas a dizer que hoje o dia foi um misto de emoções.
Que houve momentos muito marcantes ao longo do dia, não só como os meus colegas, também com as minhas afilhadas e os meus padrinhos.
Baptizei 6 afilhadas (faltou a sétima), fui baptizada por um novo padrinho (lool), recebi uma colher de uma das minhas afilhadas (a colher simboliza a uniao derivada desta relação académica), baptizei as minhas afilhadas com penicos, tracei-lhes a capa, procurei encontrar as palavras certas para lhes dizer nestes momentos mas não sei se conseguir. Por um lado sentia-me desorientada, sem saber o que fazer ou dizer, por outro lado pensei "só isto?" e por outro lado senti-me orgulhosa. Tudo em simultâneo.
Correu tudo bem no geral e foi um dia muito agradável. Senti a falta das minhas madrinhas e senti a falta da Joaninha!! E senti a falta de todos durante o jantar!!!

Em conclusão, o que poderei dizer é que isto foi o encerrar do meu 2º ano académico na FPCE-UL, não direi que foi um ano tão importante como o 1º, mas foi sem dúvida marcante e diferente pelo facto de ser madrinha e ter novas responsabilidades. Senti-me orgulhosa e contente. Ao mesmo tempo, não consigo entrar totalmente naquela postura de madrinha porque estou muito habituada à postura de afilhada, admito.
Mas como balanço, creio que construi com algumas das minhas afilhadas relações de amizade bastante positivas e engraçadas.
E gostei muito de estar novamente na companhia de excelentes pessoas (naturalmente, os meus coleguitas, e os meus padrinhos!!). E que para o ano se repita!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Silêncio

Silêncio é o grito preso da lágrima caída com dor num deserto de emoções, angústias e sofrimentos perdidos em pedaços espalhados por raiva angústia e mágoa de um passado outrora feliz que se afoga em chuva no frio do Inverno que sabe que a Primavera nunca virá, a folha caída será sempre a folha caída e nada será como dantes… Nada…

No leito das emoções angustiantes escrevo em silêncio com os olhos rasos de água por cair, ao que um dia alguém chamou lágrimas… Cerro os olhos, mordo os lábios, e choro…olho para a noite sem lua perdida na escuridão tenebrosa de um céu sem estrelas e deixo cair as lágrimas que se prendiam dentro de mim há tanto tempo…

A angústia liberta-se em cordas rasgadas e corroídas pelo tempo mas a luz foge para uma tempestade de sentimentos…
Os trovões rasgam o sorriso de criança hoje perdido e os relâmpagos cortam aquilo que outrora seriam estrelas…
A noite avança e a chuva cai, forte sobre a janela, num delírio de um choro incontrolado que teima em sobrepor-se àquele sorriso fingido de ilusões de cores falsas e descoloridas…

Um vidro partido chora perdido num grito intemporal…
E o silêncio permanece…


Escrito em 2007 (salvo erro) na sequência do livro "Um Minuto de Silêncio"

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Enfim...

Há dias em que as forças nos abandonam de forma tão violenta que o simples facto de nos levantarmos da cama já é demasiado.
Desfaleço.

sábado, 25 de abril de 2009

Ponte da Barca



Paaai, vamos fazer um retiro espiritual para Ponte da Barca? Há lá um parque de campismo!! :)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A Morte



Aquilo que mais me assusta na morte não é o facto do morrer propriamente dito.
Acho que não tenho medo de morrer.
Eu sou feliz com a minha vida e acredito que a morte será um momento inconsciente. Não saberei quando morri, portanto não posso sentir dor nesse momento. Isso não me preocupa.

A minha maior preocupação é aquilo que fica na vida.
A minha maior angústia sobre a morte é acreditar que possa haver alguém no meu mundo que não saiba o quão importante é para mim.
Entristece-me o facto de poder morrer sem saber o quanto alguém gostava de mim sem mo dizer...mas perdoo a essa pessoa pois a nossa sociedade vive assim.
Mas já em relação a mim, que assumo ser contra estes costumes idiotas da Sociedade não-emocional, não imagino o horror de morrer sem ter dito às pessoas importantes para mim o quanto gostava delas. Mas mesmo esse é um terror presente, faz parte da vida e não da morte em si.
Contudo, continuo a achar que por mim não tenho medo de partir, tenho apenas medo por aqueles que vão cá ficar.
Também tenho medo que em vez de ser eu a partir primeiro, sejam eles...
Acho que isso deve ser extremamente doloroso. Não que nunca tenha passado pela experiência de perder a alguém, mas sim porque essas perdas se deram quando ainda era criança e não me apercebia de todas as implicações da morte em si. Agora apercebo-me e acho que deve ser algo bem mais doloroso...


Porque é que não dizemos mais vezes às pessoas o quanto gostamos delas?
No fim, quando alguém morre, o que mais oiço dizer é "não lhe cheguei a dizer o quão importante ele(a) era para mim..." e acho que isso é insuportável.

Por isso gostava que as pessoas mo dissessem a mim o que sentem de forma tão explícita como eu lhes digo a elas.Não são precisas palavras mas sim gestos, esses sim são marcantes.
É o que penso...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Páscoa



(Com uns dias de atraso, mas tinha que ser postada...)

terça-feira, 14 de abril de 2009

51 coisas belas da vida (Mail)




AS COISAS BOAS DA VIDA:
1. Apaixonar-se.
2. Rir tanto até que as faces doam.
3. Um chuveiro quente num Inverno frio.
4. Um supermercado sem filas nas caixas.
5. Um olhar especial.
6. Receber correio (pode ser electrónico.....)
7. Conduzir numa estrada linda.
8. Ouvir a nossa música preferida no rádio.
9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
10. Toalhas quentes acabadas de serem engomadas...
11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
12. Batido de chocolate (baunilha ou morango).
13. Uma chamada de longa distância.
14. Um banho de espuma.
15...Rir baixinho.
16. Uma boa conversa.
17. A praia.
18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
19. Rir-se de si mesmo.
20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.
22. Rir por nenhuma razão especial.
23. Alguém que te diz que és o máximo.
24. Rir de uma anedota que vem à memória.
25. Amigos.
26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.
27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.
28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro com novo parceiro).
29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos.
30. Brincar com um cachorrinho.
31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.
32. Belos sonhos.
33. Chocolate quente.
34. Fazer-se à estrada com os amigos.
35. Balancear-se num balancé.
36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a bebida favorita. 37. Letra de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentirmos estúpidos.
38. Ir a um bom concerto.
39. Trocar um olhar com um belo/a desconhecido/a.
40. Ganhar um jogo renhido.
41. Fazer bolachas de chocolate.
42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
43. Passar tempo com amigos íntimos.
44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.
45. Andar de mão dada com quem gostamos.
46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas ( boas ou más) nunca mudam.
47. Patinar sem cair.
48. Observar o contentamento de alguem que está a abrir um presente que lhe ofereceste.
49. Ver o nascer do sol.
50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer outro belo dia.
51. E ver a tua cara a ler esta mensagem.


Por hoje acho que este copy/paste basta para dizer o que penso =)
Há tanto de bom na vida e nós estamos sempre à procura de mais e mais, prazeres carnais, monetários, imediatos, e onde ficam estas 51 coisas?


*Obrigada pelo mail Sofia* <3

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Pessoas.









O que dizer?

As pessoas, são, sem dúvida, seres curiosos.

Mas são tão contraditórias, por vezes tão...irritantes, mesquinhas.

Teria Hobbes razão ao dizer que a nossa natureza é intrinsecamente má?

Todos os dias lido com pessoas, a minha vida gira em torno disso, e no entanto há tanto que me passa ao lado.


Observo-as nos transportes, o senhor que à minha frente se senta com plantas de casas na mão, deve ser arquitecto, deve estar na sua hora de almoço, mas o que existe por detrás do seu ar sério e soturno?

O que existe atrás da cara fechada da senhora sentada ao meu lado, que cerra os olhos na direcção da janela e assim permance...?

Estará simplesmente com sono ou haverá algo mais que a faz cerrar os olhos?

O que significa, nela, aquele momento?


Quem são as multidões com quem diariamente me cruzo? Massas de corpos que se arrastam em diversas direcções, atropelando quem não adere ao seu ritmo desenfreado, são massas de corpos mas também são singulares, talvez sintam o mesmo que eu individualmente, apesar de também se deixarem arrastar e de também empurrarem os outros rumo a algures.


Hoje, chateia-me a luta das pessoas pelos seus interesses. Acima de tudo, acima dos outros.


Mas, como alguém diria, como boa resposta para tudo aquilo que exige demasiadas reflexões para ser respondido, "é a vida...", assim em jeito de conclusão.

domingo, 12 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

Movimentos Temporais

Voltarei ao meu passado, um leve desvio temporal, vamos apenas recuar, momentâneamente, a uma coisa nenhuma, apenas para podermos dizer, temporalmente, que nos movimentámos.

Eu não queria ter estagnado mas não sei o que me fizeste, não sei o que fazer mas caí num pantano de memórias e quanto mais me tento soltar mais me afundo na lama.

Caio qual corpo inerte no chão, preso a um passado empoeirado, com um baque seco no chão, estalando as madeiras velhas onde assenta o chão da minha memória, lutando em esforço para não quebrarem perante o meu peso, tenho as correntes do tempo amarradas em mim, luto ao libertar-me enquanto o chão tenta não ceder.

E um dia...cede.

Relógio








Acordo de noite subitamente, E o meu relógio ocupa a noite toda. Não sinto a Natureza lá fora. O meu quarto é uma cousa escura com paredes vagamente brancas. Lá fora há um sossego como se nada existisse. Só o relógio prossegue o seu ruído. E esta pequena cousa de engrenagens que está em cima da minha mesa Abafa toda a existência da terra e do céu... Quase que me perco a pensar o que isto significa, Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca, Porque a única cousa que o meu relógio simboliza ou significa Enchendo com a sua pequenez a noite enorme É a curiosa sensação de encher a noite enorme Com a sua pequenez...





Alberto Caeiro, 7 de Maio de 1914.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Silêncio, e solidão






Vazio, ausência de som, palavras.

Sem qualquer regra estilística, gramatical, verbal.

Apenas o correr dos dedos pela folha em branco, amachucada, alisada, amarrotada, confusa entre cada vinco feito pelos meus dedos.

Inconsistência, não sei se se deve ao contexto ou apenas ao meu ser, ou ausência de ser, apenas... vago.

Corpo ausente e vazio, que escreve sem saber bem o quê, para quê, talvez apenas para escrever, dizendo "sou eu próprio" de forma autómata e desprovida de significado, pronunciando estas palavras sem falar verdadeitamente, dizendo por dizer, apenas para dizer, qualquer coisa.

Escrever, apenas, num emaranhado de linhas, ideias que me ocorrem, vagas, desactivadas de todo, simplesmente vazias.

A solidão é um momento querido, que esmaga e nos envolve, silenciosamente, num nada, apenas, e simplesmente, assim.

domingo, 29 de março de 2009

Boa Noite Mãe




É importante comunicar. É importante exteriorizar. É importante analisar.

É necessário estar atento. É necessário expressar. É necessário sentir.

É preciso antecipar. É preciso reflectir.

É urgente enfrentar.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Urgências Soltas.




'Há dias em que odeio toda a gente, incluindo eu própria, incluindo tu. E eu gosto tanto de ti que não te quero odiar. Ou é ódio ou cansaço, já não sei, vai dar ao mesmo.Chego a casa tarde, dezoito sacos, conto-os sempre à medida que os vou pondo no carrinho de supermercado. São dezoito e a todos eu carrego de uma vez, escada acima, três andares.Canto para dentro enquanto subo, para distrair a cabeça da dormência que me apanha os braços com o peso e às vezes sobe até ao peito, naquelas vezes em que ganho outra vez esperança na vida por pensar que vou morrer. Adiar uma coisa que ando para fazer desde antes de tu nasceres'.
Excerto de 'O Lado Bom', Urgências 2006, Filipe Homem Fonseca, interpretado por Margarida Cardeal.
PS - Terá uma futura psicóloga autorização para fazer esta única citação sem seguir as normas da APA?